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Moçambique/Economia: Retoma do projecto Mozambique LNG depende de alinhamento robusto com o Governo

TotalEnergies reforça compromisso com megaprojecto de gás, mas exige garantias sólidas em matéria de segurança e institucionalidade

A TotalEnergies e os seus parceiros continuam em diálogo com o Governo com vista à retoma do projecto Mozambique LNG, um empreendimento avaliado em 1,28 biliões de meticais (20 mil milhões de dólares), localizado na Área 1 da bacia do Rovuma, no norte do país.

O presidente executivo da TotalEnergies, Patrick Pouyanné, afirmou que a retoma do projecto depende de um forte alinhamento entre o Governo moçambicano e os investidores. “Este alinhamento é absolutamente necessário antes de nos reengajarmos”, disse, durante a apresentação dos resultados trimestrais da empresa, segundo o portal LNG Prime.

Sem indicar prazos definitivos, Pouyanné assinalou que “Setembro” é o mês actualmente em consideração no calendário interno da empresa, mas sublinhou que é essencial garantir a segurança e o compromisso institucional antes de reiniciar as operações. “Estamos a falar de um projecto de grande escala. Todas as partes devem estar verdadeiramente alinhadas”, insistiu.

O projecto Mozambique LNG está suspenso desde Abril de 2021, quando a TotalEnergies declarou força maior na sequência do agravamento da situação de segurança em Cabo Delgado, devido a ataques armados próximos do local de construção, no distrito de Palma. Desde então, todo o pessoal foi retirado do complexo de Afungi.

Apesar da suspensão, o presidente da TotalEnergies rejeitou a existência de impasses. “O diálogo com as autoridades tem sido construtivo. Para reiniciar um projecto desta dimensão, é preciso um alinhamento robusto – é nisso que estamos a trabalhar”, reiterou.

Em Fevereiro, a TotalEnergies já havia indicado que o arranque das operações poderá acontecer em 2029, admitindo, no entanto, que eventuais atrasos poderão empurrar o início para 2030.

O consórcio responsável pelo projecto inclui, além da TotalEnergies, a japonesa Mitsui, a moçambicana ENH, a tailandesa PTT e as indianas ONGC, Bharat Petroleum e Oil India. A construção está a cargo da CCS JV, consórcio formado pelas empresas Saipem, McDermott e Chiyoda.

Segundo o portal LNG Prime, o processo de retoma ganhou novo impulso este ano após a reaprovação, pelo Banco de Exportação e Importação dos EUA, de um financiamento no valor de cerca de 301,6 mil milhões de meticais (4,7 mil milhões de dólares).

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