Muita gente não sabe, mas a família real britânica realmente precisa seguir uma série de protocolos de viagem, alguns por vezes rígidos e bizarros. Sabia que eles levam suas próprias bebidas alcoólicas e até bolsas de sangue? E há outras excentricidades e curiosidades nessas regras.
Saudações em vários idiomas
Uma vez que todos os integrantes da família real representam o Reino Unido, é importante que aprendam as culturas e os costumes dos países que visitam.
Sempre que os membros da realeza visitam uma nação, eles cumprimentam as pessoas na sua língua oficial.
Levam o próprio sangue
De acordo com o Telegraph, a Marinha Real Britânica pesquisa sempre por hospitais perto do local onde ficarão hospedados os membros da realeza. Em países onde é mais difícil o acesso a transfusões de sangue, a monarca e o herdeiro do trono britânico levam o próprio sangue na bagagem.
Horário extremamente apertado
Mais do que viajar pelo mundo em aviões particulares e desfrutar de uma boa vida, os membros da realeza cumprem uma agenda cheia de compromissos, meticulosamente preparada. Na verdade, eles têm pouco tempo para relaxar e para passear pelos destinos que visitam.
Gordon Rayner, correspondente da realeza do Telegraph, comentou que ‘viajar pelo mundo conhecendo chefes de Estado e tesouros culturais parece ser uma vida fantástica. No entanto, não tenho qualquer inveja da família real. Eles visitam os locais mais famosos do mundo e raramente passam lá mais de 40 minutos. O mais provável é nunca voltarem’.
É tudo combinado
Essas figuras públicas podem parecer relaxadas e à vontade nos eventos, mas todas as actividades foram previamente combinadas e organizadas.
Tal como os satélites orbitam os planetas, os assistentes estão sempre à volta dos membros da realeza, mantendo-os a par de todos os eventos e actividades.
Viajam de comboio
Caso tenha de ir a algum lugar dentro do Reino Unido, a família real usa o Comboio Real Britânico. A Rainha Elizabeth II viaja com frequência através desse meio de transporte até Sandringham na época do Natal.
No entanto, eles também viajam de carro. Harry e Meghan chegaram com uma hora de atraso a Cardiff de automóvel. O duque e a duquesa de Sussex ficaram presos no trânsito.
Bebidas alcoólicas
Gim tónico para o Príncipe Charles e vinho tinto para Camilla. Sim, este casal real costuma levar as próprias bebidas alcoólicas nas viagens. Com muita discrição, obviamente.
O motivo deles levarem as próprias bebidas é evitar que alguém coloque drogas nos drinks. Na verdade, as garrafas costumam ser transportadas (discretamente) pelos seguranças.
Devem ter sempre uma roupa preta
Qualquer membro da realeza deve ter sempre roupa preta na bagagem durante as viagens. Esses looks devem ser utilizados caso ocorra alguma morte inesperada.
Em 1952, quando o Rei George VI morreu, Elizabeth II estava visitando o Quênia e não tinha roupa preta. Quando chegou ao Reino Unido, ela não pôde sair do avião até que lhe dessem um look apropriado. Foi uma lição aprendida nas piores circunstâncias.
Imigração
Ter coroas e títulos é óptimo, mas os membros da realeza também passam pela alfândega e imigração, assim como nós.
Cada membro da realeza, excepto a Rainha, deve levar um passaporte válido quando viaja. No entanto, caso a monarca não tenha um, uma vez que todos os passaportes britânicos são emitidos em seu nome, ela ainda deverá mostrar sua identidade.
Os herdeiros nunca viajam juntos
Apesar de não ser uma regra oficial, por norma dois herdeiros ao trono não devem viajar no mesmo avião. Esta prática foi imposta pela soberana quando a aviação era mais perigosa.
No entanto, a rainha se tornou mais flexível em relação à esta ‘regra’. Inclusive, isso fica mais evidente quando vemos o Príncipe William e Kate viajando com os filhos. Ainda assim, a última palavra é da monarca.
A bagagem é etiquetada
Todas as viagens reais são organizadas na perfeição. Todas as bagagens têm etiquetas com os respectivos nomes dos donos.
Segundo o Express, a Rainha Elizabeth II tem etiquetas amarelas na bagagem, onde pode-se ler ‘The Queen’ (‘A Rainha’ em português). As etiquetas de Kate também são amarelas, mas as do Príncipe William são vermelhas, tal como as do pai, o Príncipe Charles. A Princesa Anne e o pequeno Príncipe George têm etiquetas azuis.
A cura para o ‘jet lag’ da Rainha
Aos 93 anos e com uma agenda cheia, a Rainha Elizabeth II já não se recupera tão bem do ‘jet lag’ como alguém que esteja na casa dos 20 ou 30 anos.
É por isso que a monarca não vai a lado algum sem o açúcar de cevada. De acordo com alguns especialistas, esta substância estimula o metabolismo, o que faz com o que o relógio do corpo se ajuste mais rapidamente.
Os itens essenciais de Meghan Markle
Apesar de não ser uma regra, existem alguns produtos sem os quais a duquesa de Sussex não vive.
A mãe de Archie não viaja sem ‘tea tree oil’, um óleo essencial que é muito útil em caso de acne ou picada de mosquito, por exemplo. O produto também pode ser usado como desinfetante.
Um pequeno exército de empregados
Pode parecer que os membros da realeza viajam sozinhos. Pelo menos, é essa a ideia que temos quando vemos as fotos oficiais. Na verdade, eles viajam acompanhados por muitas pessoas. A família real britânica conta com muitos empregados, que tomam conta de tudo durante a estadia em outro destino.
Secretárias, babás, cabeleireiros, seguranças e médicos fazem parte da comitiva real. A Rainha Elizabeth II costuma viajar com cerca de 34 empregados, enquanto William e Kate têm entre sete a 12 empregados à disposição.
Roupas idênticas
Quando se é a Rainha do Reino Unido, livrar-se de uma nódoa de vinho com a ajuda de água e secador de mãos é totalmente impensável. Por isso, a monarca tem sempre uma roupa idêntica na mala.
Aparentemente, o excesso de bagagem não é um problema para a família real…
Sempre vestidos a rigor
Já reparou que os membros da realeza estão sempre bem arrumados quando viajam? Roupas casuais? Nem pensar!
Sempre que saem do avião, essas personalidades estão impecáveis.
Preocupações com o orçamento
De acordo com a Hello! Magazine, o total de custos com todas as viagens reais foi de 5,8 milhões de dólares em 2017.
Em 2018, a viagem do Príncipe Charles e de Camilla por Santa Lúcia, Barbados, São Vicente e Granadinas, Granada, Cuba e as Ilhas Caimão custou quase 600 mil dólares.
Sem jactos privados
A família real não tem a obrigação de voar em jactos privados. Apesar de ser muito pouco provável ver o Príncipe Philip e a Rainha Elizabeth II em voos comerciais, o mesmo não se pode dizer de William, Kate, e Harry, que já viajaram várias vezes com a British Airways, a Ryanair e a American Airlines.