O US Open anunciou que irá atribuir 90 milhões de dólares (77 milhões de euros) em prémios monetários na edição deste ano — um novo recorde absoluto na história do ténis, representando um aumento de 20% em relação a 2024.

A decisão surge num momento em que os principais jogadores da ATP e WTA têm pressionado por uma distribuição mais justa das receitas geradas pelos quatro Grand Slams. Se, por um lado, os atletas do topo mundial beneficiam diretamente dos valores crescentes, os jogadores de níveis inferiores continuam a enfrentar dificuldades económicas significativas.

O montante anunciado representa uma subida face aos 75 milhões de dólares (64,4 milhões de euros) distribuídos em 2024, então o maior valor de sempre. Este ano, os vencedores dos torneios de singulares masculinos e femininos receberão 5 milhões de dólares (4,3 milhões de euros) cada, uma subida considerável em relação aos 3,6 milhões (3,1 milhões de euros) pagos no ano passado.

Além dos prémios principais, o torneio introduzirá aumentos percentuais de dois dígitos em todas as fases e modalidades. Segundo os organizadores, esta medida é fruto de “anos de estratégia focada na redistribuição para rondas iniciais e torneios de qualificação”.

Outra novidade em 2025 é o alargamento do torneio de singulares para 15 dias, uma resposta direta à crescente afluência de público, que em 2024 ultrapassou pela primeira vez a marca de um milhão de adeptos.

Além disso, será implementado um novo formato para os pares mistos, com alguns dos principais nomes do circuito de singulares a participarem. Este evento decorrerá durante dois dias na semana anterior ao arranque oficial da competição em Flushing Meadows, de 24 de agosto a 7 de setembro.