“Economia” da Covid-19: ICOR cobra 500 mil Mts e Privado 650 mil

A Covid-19 continua a propagar-se a uma velocidade da luz, no território moçambicano, pressionando, diariamente, os hospitais nacionais, sejam públicos, assim como privados. 

Moçambique registou mais quatro mortes por covid-19 e 949 novo casos de infeção pelo novo coronavírus, anunciou o Ministério da Saúde. No total, o país já contabiliza 38.654 infectados, dos quais 14.328 continuam infectados, sendo que destes 305 se encontram internados.

Como forma de entender a “economia” da Covid-19, do ponto de vista dos internamentos no sector privado, foram visitadas varias unidades sanitárias da capital do país, onde se constatou pagar-se valores absurdos pelo tratamento de pacientes com Covid-19.

ICOR cobra meio milhão de caução

No Instituto do Coração (ICOR), para dar entrada a um paciente que padece de Covid-19, são necessários 500 mil Meticais, de caução (garantia de que o paciente está em condições de custear as despesas inerentes ao seu internamento).

“Os pacientes com Covid-19 devem pagar 500.000,00 MT para dar entrada, mas dependendo da evolução do paciente e da medicação, o valor pode acabar em três. O tratamento pode custar até dois milhões de meticais”,

Uma recepcionista, do sector de urgência.

No Hospital Privado de Maputo,

“Para dar entrada a um paciente que precisa de oxigênio, paga-se 390.000,00 MT e para pacientes que precisam de ventiladores são 650.000,00 MT.

Fonte: cartamz.com

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