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internacional/America: Dois funcionários da embaixada israelense são assassinados perto do Museu Judaico em Washington

Dois membros do pessoal da embaixada israelense foram mortos a tiros na noite de quarta-feira, 21 de maio, próximo ao Museu Judaico de Washington, anunciou a secretária de Segurança Interna dos Estados Unidos, Kristi Noem.

As vítimas, um homem e uma mulher, estavam saindo de um evento realizado no museu quando o suspeito abriu fogo, informou a chefe da polícia metropolitana, Pamela Smith, durante uma coletiva de imprensa. O atirador havia sido visto andando nervosamente do lado de fora do museu antes do ataque. Após os disparos, ele entrou no local e foi detido pela segurança do evento, explicou Smith.

Segundo o testemunho de Yoni Kalin, citado pela agência Associated Press, o homem entrou visivelmente agitado no museu, onde várias pessoas que ouviram os tiros lhe ofereceram água, sem perceber que ele era o autor do crime. Quando a polícia chegou, o suspeito exibiu um keffieh vermelho e gritou repetidamente “Free, free Palestine!” (“Libertem, libertem a Palestina!”), declarações que ele teria repetido durante o interrogatório, conforme relatado pela chefe da polícia.

O evento no museu era dedicado à ajuda humanitária, com discussões sobre como apoiar tanto os habitantes de Gaza quanto os de Israel, além de buscar formas de unir muçulmanos, judeus e cristãos para ajudar inocentes. Yoni Kalin lamentou o fato de que o atirador tenha assassinado duas pessoas friamente durante um momento dedicado à paz e à cooperação.

O embaixador de Israel nos Estados Unidos, Yechiel Leiter, afirmou que as vítimas eram um jovem casal prestes a noivar.

O presidente dos EUA, Donald Trump, condenou rapidamente o ataque, classificando-o como “assassinatos horríveis, obviamente motivados pelo antissemitismo”, e pediu que essas ações cessem imediatamente. Trump destacou que “o ódio e o radicalismo não têm lugar nos Estados Unidos”.

Marco Rubio, secretário de Estado americano, qualificou o ato como um “ato vergonhoso de violência covarde e antissemita” e garantiu no Twitter que os responsáveis seriam encontrados e levados à justiça.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que os disparos foram resultado de uma “furiosa incitação à violência contra Israel” e anunciou que ordenou o reforço da segurança nas representações israelenses pelo mundo.

O presidente israelense, Isaac Herzog, declarou estar “devastado” e expressou solidariedade à comunidade judaica em Washington e nos Estados Unidos. Ele afirmou que “América e Israel permanecerão unidos para defender nosso povo e nossos valores comuns” e acrescentou que “o terror e o ódio não nos quebrarão”.

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Danny Danon, embaixador de Israel nas Nações Unidas, qualificou o atentado como um “ato distorcido de terrorismo antissemita”. Em mensagem no Twitter, afirmou que ferir diplomatas e a comunidade judaica é ultrapassar uma linha vermelha, e garantiu que Israel continuará agindo com determinação para proteger seus cidadãos e representantes no mundo inteiro.

O ministro francês das Relações Exteriores, Jean-Noël Barrot, denunciou o ataque como um “ato odioso de barbárie antissemita”, afirmando que nada pode justificar tal violência.

Nos Estados Unidos, a ministra da Justiça, Pam Bondi, esteve no local acompanhada da procuradora de Washington, Jeanine Pirro. O diretor do FBI, Kash Patel, informou que a equipe federal está ciente da situação e acompanha o caso.