Emitido mandato de prisão por um juiz da África do Sul para o ex-presidente Jacob Zuma após este não ter comparecido em tribunal num caso de corrupção, no entanto a medida só será aplicada a partir de 6 de Maio.
A South African Broadcasting Corporation informou que o mandado foi emitido após a Procuradoria Nacional o ter solicitado. Jacob Zuma deveria ter comparecido perante o Tribunal Superior de Pietermaritzburg na terça-feira última.

Os advogados do antigo chefe de Estado alegaram razões médicas, tendo alguns relatórios referido que se encontrava em Cuba a receber tratamentos. Porém, não foi avançado o seu estado de saúde.
A juíza Dhaya Pillay disse que havia uma falta de « provas fiáveis ». « Um mandado de prisão para o acusado é emitido, mas suspenso até 6 de maio de 2020 », afirmou.
No final do ano passado, um tribunal indeferiu uma tentativa de Zuma recorrer de uma decisão que abriu o caminho para que ele fosse processado.
O ex-chefe de Estado é acusado de receber subornos do fabricante de armas francês Thales através do seu antigo conselheiro financeiro Schabir Shaik, que foi condenado por fraude e corrupção em 2005.
Zuma nega as acusações de corrupção, lavagens de dinheiro e extorsão relacionadas com o controverso negócio de armas na África do Sul em 1999.
Jacob Zuma demitiu-se em 2018, por pressão do Congresso Nacional Africano, no poder.
Fonte: Folha de Maputo