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Macron diz que ataques em Moçambique mostram ameaça de terrorismo islâmico

Secretário-geral das Nações Unidas condena massacres e pede investigação urgente. Os relatos de recentes ataques contra civis em Moçambique destacam a ameaça do terrorismo islâmico à comunidade internacional, escreveu o Presidente francês Emmanuel Macron no Twitter, nesta quarta-feira (11).

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“Em Moçambique, mais de 50 pessoas foram decapitadas, mulheres sequestradas, aldeias saqueadas e depois queimadas. Os bárbaros estão a sequestrar uma religião de paz para espalhar o terrorismo: o terrorismo islâmico é uma ameaça internacional que requer uma resposta internacional”, escreveu Macron em português e francês.

Cerca de 50 pessoas morreram, muitas decapitadas, nos últimos dias em ataques de combatentes ligados ao Estado Islâmico, de acordo com informações da imprensa, como a Agência de Informação de Moçambique, Mediafax e The Pinnacle News.

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, pediu uma investigação.

“O secretário-geral está chocado com os recentes relatos de massacres perpetrados por grupos armados […] em várias aldeias na província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, incluindo a decapitação e rapto de mulheres e crianças”, diz a nota assinada pelo porta-voz de Guterres, Stephane Dujarric.

Na nota, o secretário-geral “insta as autoridades do país a conduzir uma investigação sobre esses incidentes e a responsabilizar os responsáveis” e “apela a todas as partes em conflito que cumpram as suas obrigações ao abrigo do direito internacional humanitário e dos direitos humanos”.

António Guterres diz reiterar o “compromisso das Nações Unidas em continuar a apoiar o povo e o Governo de Moçambique na abordagem urgente das necessidades humanitárias imediatas e nos esforços para defender os direitos humanos, promover o desenvolvimento e prevenir a propagação do extremismo violento.

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