Ministra da Educação reconhece ineficiência e falta de abrangência de aulas em plataformas digitais

O Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano reconhece que as aulas ministradas através de plataformas digitais e os respectivos exercícios fornecidos em formatos de fichas não são abrangentes e assegura que as mesmas não serão alvo de avaliação.

A Ministra da Educação e Desenvolvimento Humano, Carmelita Namashulua, explicou esta segunda-feira que as aulas transmitidas pelos canais de rádio e televisão e outras plataformas identificadas, servem apenas para ocupar os alunos e consolidar os conhecimentos adquiridos antes do encerramento das escolas no âmbito do estado de emergência, face ao covid-19.

Namashulua que falava no Parlamento durante uma audição na Comissão do Género, Tecnologias e Comunicação Social, fez saber que logo que houver condições para a retoma das aulas, os alunos serão submetidos a programas de recuperação.

Além dos programa de recuperação, a Ministra da Educação e Desenvolvimento Humano diz estarem a ser envidados esforços para garantir que sejam incutidos nos alunos, conhecimentos necessários para a transição de classe e assegurar também que os que tenham exames de admissão ao ensino superior, não saiam prejudicados.