Cerca de 14 milhões de meticais foram roubados por uma quadrilha composta por oito indivíduos, dos quais dois funcionários do mesmo banco, no distrito de Macanga, na província de Tete.
A polícia indica que seis pessoas participaram no esquema, quatro das quais já foram presas.
Os arguidos alegadamente utilizaram o dinheiro para ir às compras.
Compraram carros, casas, terrenos e aparelhos eléctricos durante um curto período de tempo, de tal forma que a polícia só conseguiu recuperar um milhão de meticais dos 14 milhões roubados, “Miramar” aprendeu.
Das seis pessoas alegadamente envolvidas, o destaque vai para o gerente e contabilista, que também viu os bens que alegadamente compraram com o dinheiro roubado apreendido.
O trabalho continua a identificar e prender os dois últimos suspeitos, que podem também estar actualmente a fazer compras com o dinheiro do banco.
O porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Tete, Feliciono da Câmera, destacou que, para lograr os seus intentos, os indivíduos neutralizaram o guarda com recurso a armas (de fogo e brancas) e este não teve como resistir. Seguidamente, foi accionada a Polícia, que de imediato fez diligências, que resultaram na detenção de quatro indivíduos.
“Foi um trabalho feito que nos levou à interpelação destes dois indivíduos, aqui na cidade de Tete, por volta das zero horas de ontem (4 de Outubro), na posse de alguns bens comprados com o valor do roubo e uma quantia de um milhão de meticais, sendo que os funcionários bancários encontram-se a contas com as autoridades em Macanga”, disse.
Acrescentou que a Polícia suspeita tratar-se dos mesmo meliantes que se tenham envolvido, semana passada, no roubo a um agente económico, que se dirigia ao banco, para efectuar deposito.
Dos depoimentos prestados pelos indiciados, a Polícia acredita que possa existir envolvimento de cidadãos estrangeiros no roubo ao banco e o porta-voz assegurou que todo trabalho será feito, para se apurar o facto.
Garantiu continuar a trabalhar com vista a identificar os outros membros suspeitos da quadrilha, que se encontraram a monte.