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Moçambique/O Futuro Incerto da LAM: A Necessidade Urgente de Apoio Financeiro

A FMA (Financial Management Associates) anunciou que o processo de reestruturação da Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) chegou ao fim em 12 de setembro, após 15 meses de gestão. Durante este período, a frota da LAM caiu de dez para apenas três aeronaves, destacando a necessidade urgente de apoio financeiro.

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Em comunicado, a FMA alertou que, sem um resgate governamental de pelo menos 10 milhões de dólares (cerca de 9,2 milhões de euros), o futuro da LAM permanece incerto. O contrato entre a FMA e a LAM foi firmado em abril de 2023, com o objetivo de implementar uma estratégia de revitalização para a companhia, que enfrentava sérios problemas operacionais e uma frota reduzida.

Theunis Christian de Klerk Crous, um dos sócios da FMA, que dirigiu a LAM interinamente, afirmou: « Fizemos o que fomos contratados para fazer ». A FMA expressou grande preocupação com a suspensão da LAM do sistema de compensação da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) por não cumprir seus compromissos financeiros.

Além disso, a FMA informou que, após sua saída, os gastos da LAM aumentaram, e os fornecedores não foram pagos, resultando em um aumento nos preços das passagens aéreas. Em contraste, a FMA havia implementado uma redução de 30% nos preços durante sua gestão.

A FMA também destacou que a intervenção foi crucial em um momento crítico, quando a LAM enfrentava dívidas aproximadas de 400 milhões de dólares (370,4 milhões de euros). Apesar dos avanços significativos durante a gestão da FMA, a necessidade de renovação da frota e a complexidade da reestruturação contribuíram para os desafios atuais da companhia.

A FMA reiterou seu compromisso em apoiar o governo e o povo de Moçambique, oferecendo sua experiência para ajudar na revitalização da economia.