O Presidente moçambicano Daniel Chapo afirmou esta sexta-feira que os deputados da Assembleia da República devem, em todas as circunstâncias, defender o povo e agir como agentes de soluções e não de complicações.
Falando na qualidade de Presidente do partido Frelimo, Chapo sublinhou que os parlamentares não se devem limitar a apresentar exigências ao governo, mas sim contribuir ativamente com ideias e críticas construtivas que ajudem o Executivo e outras instituições a melhorar o seu desempenho.
Durante um seminário de indução dirigido aos deputados da Frelimo eleitos nas eleições gerais do ano passado, o dirigente destacou o papel fundamental dos parlamentares na estabilização política e social, apelando para que estes promovam o diálogo entre partidos, sobretudo num momento marcado por instabilidade pós-eleitoral.
“Devem abraçar a agenda da promoção da paz e reconciliação nacional, indispensáveis para o desenvolvimento do país”, defendeu Chapo.
Reforçou ainda que os deputados da Frelimo devem ser exemplares no combate à corrupção, criminalidade, tribalismo, bajulação e outras práticas que contrariam os valores da ética e integridade.
Chapo exigiu o respeito rigoroso pelos Estatutos e Programa da Frelimo, bem como pela Constituição e leis moçambicanas. A disciplina partidária, acrescentou, implica contribuir para a coesão interna do grupo parlamentar e para o fortalecimento do espírito de camaradagem.
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Comprar um espaço para minha empresa.O Presidente do partido frisou que ser deputado é uma ocupação a tempo inteiro e que não é permitida a acumulação de funções.
“Os deputados devem dedicar-se integralmente às atividades parlamentares, evitando ausências desnecessárias ou a resolução de assuntos pessoais durante o horário de trabalho”, afirmou.
Chapo lembrou ainda que os deputados devem pagar as quotas de filiação na Frelimo, bem como efetuar contribuições voluntárias adicionais como demonstração do seu compromisso com o fortalecimento do partido.
O líder alertou os deputados para a importância de uma gestão financeira responsável, evitando o acumular de dívidas insustentáveis.
“Com a vossa dedicação e compromisso, vamos renovar Moçambique e construir uma vida melhor para o nosso povo”, afirmou Chapo.
Concluiu sublinhando que a independência só será completa quando todos os moçambicanos, no campo e nas cidades, tiverem acesso à educação, saúde de qualidade, melhores condições de vida e transportes dignos e seguros.
Para Chapo, a independência económica não é uma utopia vaga, mas sim um sonho legítimo do povo moçambicano, nascido da luta contra o colonialismo — um sonho que só será alcançado com o empenho de cada cidadão.