Moçambique: PR Filipe Nyusi promete ataque reforçado ao terrorismo

Filipe Nyusi, prometeu um ataque reforçado ao terrorismo em Cabo Delgado, norte do país, com apoio externo, sem comprometer a soberania de Moçambique, que estará sempre na “linha da frente”.

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“Tudo faremos para que os próximos tempos sejam de desespero e agonia para os terroristas que atuam em Moçambique”, referiu.

“As valentes Forças de Defesa e Segurança (FDS) de Moçambique vão intensificar as ações operativas de caça a esses criminosos, com o apoio necessário da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e outros países amigos e irmãos, sem penhorar a nossa soberania”, disse Filipe Nyusi.

O chefe de Estado discursava em Maputo numa cerimónia de celebração dos 46 anos de independência do país, que hoje se assinalam.

Nyusi recordou que a SADC assumiu na quarta-feira “apoio total a Moçambique” no combate em Cabo Delgado, “naturalmente com a linha da frente feita pelos moçambicanos”.

O país “nunca recusou nenhum apoio”, reafirmou, dando como exemplo os treinos de forças moçambicanas que decorrem com apoio dos EUA, países europeus e africanos.

Filiep Nyusi saudou os jovens que compõem as FDS em combate em Cabo Delgado, realçando que hoje, no dia feriado em que se celebra a independência, eles estão em combate.

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“Os bons jovens deste país estão em combate, neste momento. Celebram o aniversário da independência batendo duro o inimigo no terreno”, referiu.

Combatem um inimigo cuja origem e mandantes continuam por esclarecer: “apesar de não se apresentarem publicamente” e de não explicarem “por que matam e decapitam cidadãos inocentes”, para Nyusi está claro que “querem gerar medo”, para depois se apoderarem das “riquezas” de Moçambique.

Grupos armados aterrorizam a província desde 2017, sendo alguns ataques reclamados pelo grupo ‘jihadista’ Estado Islâmico, numa onda de violência que já provocou mais de 2.800 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED, e 732.000 deslocados, de acordo com a ONU.

“Tira-nos o sono” o terrorismo em Cabo Delgado, referiu Nyusi, a par da dissidência de alguns ex-guerrilheiros da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), no centro do país – que o levou a fazer hoje um novo apelo ao seu comandante, Mariano Nhongo, para que adira ao processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR) em curso no país.

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