O Prémio Mundial da Liberdade de Imprensa UNESCO/Guillermo Cano foi atribuído à jornalista de investigação filipina Maria Ressa, por recomendação de um júri internacional de profissionais dos meios, anunciou hoje a organização, baseada em Paris.
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As investigações de Maria Ressa, de 57 anos, diretora do meio em linha Rappler, valeram-lhe nos últimos anos numerosos processos judiciais, várias detenções, ameaças e assédio em linha, salientou a agência da Organização das Nações Unidas para a cultura, a ciência e a cultura (UNESCO, na sigla em Inglês).
Esta ex-jornalista de investigação no sudeste asiático para a estação televisiva norte-americana CNN, envolvida na defesa da liberdade de imprensa, « já foi detida por alegados delitos ligados ao exercício da sua profissão », e « chegou a receber, em média, mais de 90 mensagens de ódio na Facebook », detalhou a UNESCO.
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« O combate infalível de Maria Ressa pela liberdade de expressão é um exemplo para numerosos jornalistas no mundo », declarou o presidente do júri internacional do Prémio, Marilu Mastrogiovanni.