Após o emocionante testemunho de Edith, uma mulher que luta contra o cancro e os preconceitos da sociedade e, para quem, “não é fácil mas também com muita vontade, as pessoas podem vencer”, um painel constituído por médicos moçambicanos, brasileiros e portugueses explicou as raízes da doença e chamam por isso, à atenção para a importância de prover informação e reforçar as medidas de prevenção. Segundo o Mastologista Idam Júnior, cuja especialidade é cuidar da mama, refere que “a mama é um signo de sexualidade e de feminidade, é um signo de maternidade, aliás tem vários significados”. Segundo as estatísticas mundiais, o cancro de mama está mais presente nos países desenvolvidos, mas a taxa de mortalidade é mais visível nos países em desenvolvimento.
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Na, realidade, “o cancro de mama é um problema de saúde mundial” e além de dar explicações precisas sobre a doença, os factores que podem ser modificados e os imutáveis, o verdadeiro desafio desta conferência foi mostrar que a doença deve deixar de ser um tabu e, sobretudo, informar, prevenir através do auto-exame ou uma consulta médica pode salvar vidas.

“Os factores relacionados ao conhecimento da doença e as dificuldades ao acesso ao diagnóstico e tratamento adequado resultam na chegada das pacientes aos hospitais com a doença em estado avançado piorando deste modo o prognóstico”.

Dr. Idam Júnior, mastologista

Claramente o nosso papel está na primeira fase da doença, no conhecimento pois este permite o diagnóstico precoce e cada pessoa tem a responsabilidade de divulgar informação e a mensagem.

Espalhem a palavra e salvem vidas!

Por: Anne-Laure Josserand