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Cambalhotas de dedos marcados… romance de Afonso Vaz Vassoa apresentado sexta-feira

Primeiro romance de Afonso Vaz Vassoa será apresentado por Sara Jona Laisse, sexta-feira, a partir das 16h, numa cerimónia (online) restrita, devido à prvenção da COVID-19.

Há mais ou menos 21 anos, Afonso Vaz Vassoa iniciou o processo de escrita do seu primeiro romance. Na altura, encontrava-se a estudar no Brasil. Intitulado Cambalhotas de dedos marcados, o livro constituido por 460 páginas surge como escape à actividade estudantil e, de acordo com o próprio autor, pode ser lido considerando-se várias perspectivas.

Cambalhotas de dedos marcados é uma história  sobre cinco amigos, que se conheceram depois da proclamação da independência de Moçambique. A narrativa inicia num lar de estudantes, nos anos 70, e, o que era para ser algo simpático, cheio de alegria, involuntariamente, se transforma num caos na sequência de um incêndio provocado num piquenique de despedida do grupo de amigos, em Marracuene, que gera desejo de vingança a uma velha senhora. “Espero que os leitores encontrem alguns valores sobre o amor próprio e o amor ao próximo”, disse o autor, adiantando que no romance há muito suspense, característico de histórias policiais.

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Em termos do que ainda se pode ler nesta ficção de Afonso Vaz Vassoa, sobre o patriotismo, a tradição e etc, lê-se no preâmbulo: “No meio de emersões e imersões em fenómenos multifaceta­dos, materiais e imateriais, singulares e colectivos, procura-se, em Cambalhotas de dedos marcados, observar e mexericar, escutar e duvidar, viver e conviver, criar e recriar, apresentar e represen­tar as essências de seres, motivações, linguagens e mensagens de algumas almas silenciosas e ruidosas, nacionais e internacio­nais, identificáveis e não-identificáveis.

Nesses cenários emersos e submersos, em se tratando de almas caladas e estrondosas, uma luz mostra que tudo se faz, se desfaz e se transforma, no ódio e no amor, na discórdia e na concórdia, no frio e no calor, na guerra e na paz, no lar e no la­bor, em baixo e em cima, em suma, na vida terrena e espiritual de hoje e de amanhã – uma vida baseada na existência, vivência, convivência e conivência do ontem”.

O lançamento do primeiro romance de Afonso Vaz Vassoa irá acontecer online esta sexta-feira, às 16 horas, em directo no Facebook e no Instagram da Alcance Editores. O livro que conta com patrocínio da Empresa Nacional de Hidrocarbonetos será apresentado pela professora universitária e ensaísta Sara Jona Laisse.

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O autor

Afonso Vaz Vassoa nasceu no dia 19 de Março de 1966, na província de Nampula. É doutor em Linguística, pela Universidade Eduardo Mondlane (UEM, 2015); Mestre em jornalismo, pela University of North Texas, EUA (2005); Licenciado em Comunicação Social, com habilitaçãoem Relações Públicas, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil (1999); e Bacharel de Desenho, pela UEM (1985).

É membro da Associação dos dos Escritores Moçambicanos ( AEMO), da Associação de Profissionais de Relações Públicas de Moçambique (APRPM), da Associação Moçambicana de Ciências da Comunicação e da informação (ACICOM) e da Rede de Profissionais de Relações Públicas, Marketing e comunicação da Associação das Universidades da Commonwealth.

Na UEM, Vassoa desempenhou as funções de Chefe do Departamento para a Qualidade Académica na Escola de Comunicação e Artes (2014-2019); Director do Gabinete do Reitor (2001-2012); Director-adjunto do Gabinete de Relações Públicas (1991-1994); e Chefe do Departamento de Desenho na antiga Faculdade de Educação (1987-1988).

Actualmente, é docente das cadeiras de “Comunicação na África Austral”, “Temas Contemporâneos de Moçambique” e “Planificação de Ralações Públicas” na ECA da UEM. Além do romance que será lançado sexta-feira, Vassoa é autor das seguintes obras: Comunicação social e relações interculturais: desafios e oportunidades da África contemporânea, editada em Maputo pela Ndjira, em 2010; e África: o berço da humanidade e a fonte da eternidade, editada pela AGE, em 1998, em Porto Alegre, Brasil, e reeditada em Maputo pela Imprensa Universitária, em Março de 2003.

Por: O País

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