O economista, Mendonça de Barros, disse que a situação está se normalizando na China. No entanto, haverá desaceleração no Brasil, mas, no terceiro e no quarto trimestre o PIB brasileiro irá receber um impacto positivo decorrente dos estímulos chineses.
« O coronavírus vai demorar mais umas semanas e vai ter efeito sobre a economia chinesa », diz economista.
Contudo, Luiz Carlos Mendonça de Barros, afirma que o governo chinês entrará com medidas pesadas para estimular a economia e que elas ajudarão também a economia brasileira. Enquanto os mercados globais caiem diante do avanço do coronavírus.
Para o ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Económico e Social (BNDES), o pânico no mercado reflecte um momento de incerteza, mas deve passar em algumas semanas.
« Temos de separar as coisas. Primeiro, o vírus. É um caso de “cisne negro”, uma crise que acontece por um facto que ninguém imaginava e que pega todos desprevenidos », falou.
« Estima-se que o PIB chinês recue, no máximo, um ponto percentual. Mas saiu uma notícia que a rede Starbucks já está com 85% das lojas funcionando normalmente na China. Essa crise vai passar » salientou.
« Em vez de 6%, vai ser 5% por causa dessa paralisia, não porque a economia depois não volta a funcionar ».
A redução do PIB chinês em um ponto não desacelera o Brasil também?
Em analise aos impactos da economia chinesa, concretamente a redução do PIB, para o Brasil ele assume que Brasil tem uma perda de velocidade agora, mas, quando o estímulo vier para a China, ele chegará naquele país também.
« O governo chinês só vai esperar ter uma visão mais clara de que a economia voltou a funcionar para estimulá-la mais », conclui.
Por: Pérzia Sitóe