Jorge Costa, antigo defesa-central do FC Porto e internacional português, faleceu esta terça-feira, 5 de agosto, aos 53 anos, na sequência de uma paragem cardiorrespiratória, conforme avançado pela Renascença e pela CNN Portugal.
Uma fonte do Hospital de São João, no Porto, confirmou à Renascença que o ex-jogador “sofreu uma paragem cardiorrespiratória nas urgências”, depois de ter sido transportado em estado muito grave.
Na altura do incidente, Jorge Costa encontrava-se no centro de treinos do Olival, em Vila Nova de Gaia, onde teria acabado de conceder uma entrevista à Sport TV. Pouco depois, começou a sentir fortes dores e foi assistido de imediato pela equipa médica do FC Porto, com o auxílio de um desfibrilhador. Posteriormente, os bombeiros e uma VMER (Viatura Médica de Emergência e Reanimação) foram chamados ao local e procederam ao transporte para o hospital.
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Comprar um espaço para minha empresa.Segundo o jornal Mais Futebol, o antigo jogador já tinha sofrido um enfarte em 2022, do qual se recuperou após ter sido submetido a um cateterismo.
Em nota oficial, o Futebol Clube do Porto expressou publicamente a sua dor:
“O Futebol Clube do Porto expressa a sua profunda tristeza e consternação perante o falecimento de uma figura-chave da história do clube. Ao longo da sua vida, dentro e fora das quatro linhas, Jorge Costa encarnou os valores que definem o FC Porto: o compromisso, a liderança, a paixão e um espírito de superação inabalável. Marcou gerações de adeptos e tornou-se um símbolo maior do Portismo. O legado de Jorge Costa ficará para sempre gravado na memória de todos os portistas.”
Também em Inglaterra, onde jogou no Charlton Athletic, surgiram homenagens. Steve Brown, presidente da associação de antigos jogadores do clube inglês, destacou:
“Era muito acarinhado no Charlton, um jogador excecional e um homem formidável.”
Jorge Costa vestiu a camisola do FC Porto por 383 vezes, tendo marcado 25 golos. Além do clube portista, representou o FC Penafiel, o Marítimo, o Charlton Athletic e o Standard de Liège, onde terminou a carreira de jogador em 2006. Pela Seleção Nacional, somou 50 internacionalizações.
Até ao momento da sua morte, desempenhava funções como diretor do futebol do FC Porto, mantendo-se ativo na estrutura do clube que sempre foi a sua casa.