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Estados Unidos: A espera prevalece

Os Estados Unidos acordaram para mais um dia de espera, incerteza e de contagem de votos. A batalha pela Casa Branca entre Donald Trump e Joe Biden foi dura e renhida.

Biden liderou nas sondagens mas Trump reclamou a victória unilateralmente e deixou claro que não aceitaria uma derrota. Os republicanos avançaram com processos judiciais nos estados da Pensilvânia, Wisconsin, Geórgia e Michigan.

O candidato democrata fez história ao conseguir mais de 71 milhões de votos, batendo assim o recorde de Barak Obama de mais de 69 milhões. É o maior número de votos recebido por um candidato às presidenciais norte-americanas. Mas Donald Trump também está na corrida para bater o recorde de Obama e vai conseguir mais votos do que em 2016.

Houve um recorde também na afluência às urnas, com mais de 160 milhões de norte-americanos a participar nestas eleições. Mas nos Estados Unidos não é presidente quem tem o maior número de votos, mais quem consegue mais representantes no Colégio Eleitoral.

A campanha destacou as profundas divisões nacionais em assuntos como a gestão da pandemia e a luta contra as alterações climáticas. O candidato democrata prometeu assinar de novo o Acordo de Paris, disse que vai renegociar um acordo nuclear com o Irão e trazer Teerão de volta à diplomacia.

Joe Biden tem apenas dois meses para se preparar e assumir a presidência dos Estados Unidos. Um período de transição que pode ser dificultado por um “Trump derrotado”.

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