Gás do Rovuma pode ajudar o Estado a poupar 35 milhões de dólares anuais

O Estado moçambicano pode poupar 35 milhões de dólares por ano, com a redução e/ou substituição da importação de produtos petrolíferos pelo gás a ser produzido na Bacia do Rovuma.

Segundo escreve o jornal O País, a importação de combustíveis e seus derivados constituiu um elevado encargo para os cofres públicos. Só em 2018, o Estado moçambicano gastou mais de 940 milhões de dólares.

De acordo com a fonte acima citada, as contas da Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH), braço empresarial do Estado moçambicano no negócio de exploração de recursos naturais, apontam para uma poupança anual de 35 milhões de dólares a partir de 2030, a resultar da redução e/ou substituição das importações dos produtos petrolíferos pelo gás natural a ser produzido na Bacia do Rovuma em 2022.

Outro dos ganhos, segundo a ENH, é a redução da factura doméstica com despesas de electricidade para 86% e de produtos petrolíferos para 64%, bem como a conversão de panificadoras que poderão deixar de usar lenha, resultando, deste modo, na redução da pressão no abate de árvores.

Do lado energético, o Estado tem vindo a apostar na instalação de centrais termoeléctricas movidas à gás natural. A central de Maputo, por exemplo, é das mais modernas de África e produz 106 Megawatts de energia eléctrica a partir do gás natural produzido em Pande e Temane, na província de Inhambane.

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