Governo quer contratar 48 mil professores

O Governo quer contratar 48 mil professores durante o actual mandato, que vai até 2025, de forma a reduzir para 61 o rácio de aluno/professor nas escolas do país, disse sexta-feira o Presidente da República.

“Estamos apostados em continuar a trabalhar para reduzir esse rácio”, garantiu Filipe Nyusi, no seu discurso de abertura do novo ano lectivo, na sexta-feira, no distrito de Muembe, província do Niassa.

No quinquénio anterior (2015-2019) o rácio aluno/professor estava fixado em 65 e, com a contratação de 47.944 professores, espera-se que a par do crescimento populacional caia para 61, segundo Filipe Nyusi, acrescentando que o crescimento da população condicionou os resultados.

“O senso de 2017 mostra que a população cresceu e as salas que tínhamos eram menos”, disse o Chefe do Estado.

De acordo com o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano, no presente ano lectivoconta-se com 8,4 milhões de alunos, um aumento de 4,7% em relação a 2019, sendo que cerca de um milhão frequentará o ensino secundário, enquanto a maioria são alunos do ensino primário (do primeiro ao sétimo ano de escolaridade).

A integração de crianças e jovens com necessidades especiais é um dos aspectos que o Presidente destacou para o novo quinquénio no sector da Educação.

O currículo de formação de professores vai contar com conteúdos sobre necessidades educativas especiais para “munir os formandos de competências para assistir a esses alunos”, avançou Filipe Nyusi.

O ministério previa contratar 12894 professores para este lectivo, mas as dificuldades financeiras só lhe permitiram contratar metade, esperando suprir o défice logo que haja disponibilidade por parte do Ministério da Economia e Finanças, o que tornará possível reduzir o rácio actual de aluno/professor dos actuais 65 para 62.

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