A cidade de Tel Aviv, capital de Israel, foi eleita a mais cara do mundo para se viver, segundo o Worldwide Cost of Living 2021, publicado pela revista britânica The Economist. Em média, os preços nas cidades analisadas aumentaram 3,5% em 2021, em comparação com um aumento de apenas 1,9% em 2020 e 2,8% em 2019.
O ranking analisou mais de 200 bens e serviços em 173 grandes cidades. De acordo com o estudo, problemas nas cadeias de abastecimento, assim como mudanças nas taxas de câmbio e o aumento da procura pelos consumidores, têm provocado a subida dos preços das matérias-primas e outros bens em quase todo o mundo. Os maiores aumentos foram registados no setor dos transportes.
O custo de vida no mundo
Quanto ao ranking das cidades mais caras para se viver, Tel Aviv conseguiu o pódio pela primeira vez na história do índice, subindo do quinto lugar no ano passado e empurrando Paris para o segundo lugar, junto com Singapura. Zurich aparece no 4º lugar e Hong Kong na 5ª posição. A subida de Tel Aviv reflete principalmente a alta da moeda, o aumento dos preços dos produtos alimentares, das bebidas alcoólicas e dos transportes. Os preços dos imóveis (não incluídos no cálculo do índice) também aumentaram, especialmente em áreas residenciais.
Assim como em 2020, Teerão foi a cidade que subiu mais posições no ranking, passando do 79º para o 29º lugar. A reimposição das sanções dos EUA ao Irão levou à contínua escassez de produtos e ao aumento nos preços.
A maioria das cidades dos EUA caiu no ranking desde o ano passado, depois do Governo ter injetado mais dinheiro na economia por causa da pandemia. Isso reduziu o valor do dólar americano em relação às moedas europeias e asiáticas.
Damasco (Síria) e Trípoli (Líbia) estão entre as cidades mais baratas do mundo para se viver.
