O tribunal que julgou o caso da dívida oculta agendou audiência do advogado Alexandre Chivale como declarante para o dia 23 de dezembro, e no mesmo dia ouvirá audiência do ministro da Economia e Finanças, Adriano Maleiane.
Até recentemente, os arguidos António Carlos do Rosário, Maria Inês Moiane e o advogado de Elias Moiane, Chivale, foram impedidos pelo tribunal de continuar a exercer por incompatibilidade e conflito de interesses, sendo finalmente nomeado declarante do processo.
O advogado é colaborador da (SISE), e os co-réus são acusados de lesar o país. De acordo com a decisão do tribunal que julga o processo, os três co-arguidos finalmente escolheram Isálcio Mahanjane, advogado do arguido Armando Ndambi Guebuza, para os defender.
Como todos sabemos, Alexandre Chivale está a ser investigado pelo Ministério Público (MP) por suposto branqueamento na Txopela Investimentos e na Dandula, onde é administrador e acionista majoritário das duas empresas, respectivamente.
O MP referirou na acusação, no caso de dívidas não declaradas, que a Txopela Investimentos, recebeu, ocultou e lavou milhões de dólares pagos pelo Grupo Privinvest.
Segundo o MP, Chivale detém 75% do capital da Dandula, que administra os ativos imobiliários adquiridos pela Txopela Investimentos, com os fundos resultantes das dividas ocultas.