O carioca Allisson Gonçalves foi assassinado com três tiros à queima-roupa, dentro de sua própria casa, em Portugal. A polícia acredita que ele pode ter sido morto por engano.
A Polícia Judiciária (PJ) de Portugal está a tentar perceber o que levou Allisson Gonçalves, de 35 anos, do Rio de Janeiro, a ser assassinado à queima-roupa, com três tiros, dentro da própria casa, em Grândola, no Alentejo.
Ex-paraquedista militar, Allisson tinha uma vida tranquila, trabalhando há anos em uma rede hoteleira. Dado esse histórico, a polícia acredita que ele pode ter sido morto por engano. O Consulado Brasileiro acompanha o caso.
Eram quase 4h de domingo quando dois homens e uma mulher entraram no apartamento do ex-militar. Os bandidos efetuaram três disparos contra o brasileiro, dois no peito e um nas costas. Os assassinos também agrediram a esposa de Allisson, que está grávida de 17 semanas. Ela foi arrastada para dentro da casa, mas teve ferimentos leves. Foi ela, que está internada, quem contou detalhes do crime à polícia.
A PJ não descarta a possibilidade de os bandidos terem invadido a casa de Allisson por engano. Eles teriam errado o endereço. Os agentes esperam desvendar todos os mistérios o mais rápido possível. A família de Allisson está chateada. Uma das razões pelas quais se mudou para Portugal foi a segurança. O país se apresenta como o sexto mais seguro do mundo.
