Sabia que as mulheres vivem mais que os homens?

Após examinar o DNA de uma variedade de espécies, os cientistas chegaram à explicação de que a longevidade das fêmeas se deve também ao facto de elas contarem com o par idêntico XX (em vez do XY dos machos), que seria menos susceptível a mutações, levando as donas das duplas XX viverem até 17,6 % mais do que os donos das duplas XY.

Actualmente, um novo estudo desta vez realizado por cientistas da Universidade de Bath, na Inglaterra, e da Universidade de Lyon, na França apontou novas evidências nesse sentido.

No novo estudo, os pesquisadores examinaram dados demográficos de 101 espécies de mamíferos e, para cada uma delas, fizeram uma estimativa da média de longevidade entre machos e fêmeas.

Os cientistas também consideraram o risco de morte em função da idade e seus cálculos apontaram que, em 60% dos casos, elas vivem mais do que eles, e que, em média,  a longevidade delas é 18,6% superior à deles entre os humanos, a longevidade das mulheres seria 7,8% superior à dos homens.

O levantamento também revelou que, ademais da questão cromossômica apontada pelo estudo anterior, os níveis mais elevados de andrógenos hormônios associados com as características masculinas em vertebrados tornam os machos mais vulneráveis a infecções, o que, por sua vez, pode debilitar o seu sistema imunológico.

Além disso, os “machos”, além de contarem com indicadores sexuais mais acentuados no caso de animais seriam chifres maiores, por exemplo, têm corpos mais volumosos do que os das fêmeas, e a massa extra exige um maior consumo de alimentos para manter sua necessidade enérgica. Isso, por sua vez, os tornaria mais propensos a sofrer influências negativas em ambientes menos favoráveis, onde as estações do ano oferecem condições mais extremas e existe maior sazonalidade na disponibilidade de comida.

Outra possibilidade indicada é que a longevidade das fêmeas é afectada positivamente quando os machos da mesma espécie participam no cuidado e dão protecção às companheiras e à prole.

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