Covid-19: “esse esforço não seria possível sem o apoio dos EUA”, diz OMS

Os Estados Unidos continuam sendo o país que mais ajuda fornece a organizações internacionais essencias no combate à pandemia do covid-19, revelam estatísticas divulgadas pelo Departamento de Estado americano.

Os números divulgados traçam uma diferença enorme entre as contribuições a essas organizações por parte das duas maiores economias do mundo, os Estados Unidos e a China. Em muitos casos a contribuição americana a organizações internacionais supera 10 vezes às da China.

Assim o ano passado as contribuições de Washington à Organização Mundial de Saúde excederam os 400 milhões de dólares, quase o dobro do país que aparece em segundo lugar como contribuidor financeiro para a OMS. A China, considerada a segunda potência económica mundial, doou apenas 44 milhões.

A OMS está neste momento a coordenar a luta contra pandemia do coronavírus e o Departamento de Estado disse numa declaração que “esse esforço não seria possível sem o apoio dos Estados Unidos”.

A Fundo das Nações Unidas para a Infância, UNICEF, que foi uma das primeiras organizações internacionais a fornecer ajuda à China no combate ao Covid-19 recebeu em 2019 uma contribuição financeira de 700 milhões de dólares dos Estados Unidos enquanto a China doou apenas 16 milhões de dolares à organização.

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, ACNUR é outra orgnaização que sobrevive em grande parte graças às contribuições financeiras de Washington. O ano passado os Estados Unidos contribuiram quase 1.700 milhões de dólares para a ACNUR enquanto a China contribuiu menos de dois milhões de dólares, concretamente 1,9 milhões.

No que diz respeito ao Programa Alimentar Mundial,os Estados Unidos forneceram o ano passado 42% dos 8.000 milhões de dólares em recursos da organização, quatro vezes mais que o segundo principal doador. A China por seu turno forneceu apenas 30 milhões de dólares.

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