A mãe de Kayla Kenney publicou nas redes sociais uma fotografia da filha em frente ao seu bolo de aniversário, no dia em completava 15 anos.
Dias depois, recebeu uma chamada do director da escola para a notificar da expulsão da aluna da escola privada Whitefield Academy.
Em causa está, alegadamente, a camisola e o bolo de aniversário, ambos com as cores do arco-íris, mescla cromática que também é usada pelas bandeiras que representam a comunidade LGBTQ+.
A escola cristã defende que a imagem é a « última gota » numa série de « violações de estilo de vida » cometidas pela aluna ao longo de dois anos. Bruce Jacobson, director da escola, escreveu num email enviado à progenitora que a fotografia é « demonstrativa de uma postura de moralidade e aceitação cultural contrária aos ideais da Whitefield Academy ».
De acordo com a imprensa local, o código de conduta da escola tem indicações específicas sobre orientação sexual e escreve, inclusive, que se o comportamento de um aluno fora da escola não estiver em conformidade com as regras da instituição, este pode ser admoestado.
Kimberly Alford, a mãe de Kayla Kenney, discorda, porém, das razões apresentadas para a expulsão da sua filha e diz que a família se sente « julgada ». « Eu sinto-me julgada, ela sente-se julgada, isto foi devastador para nós », explicou, citada pela mesma publicação.
« Não havia nada intencional naquela fotografia, e mesmo quando fui buscar o recibo à pastelaria, não havia nenhuma indicação sobre representações, dizia apenas ‘colorido' », acrescentou, sublinhando que reclamou da expulsão da filha e que a escola se recusa a reunir.
Kayla está agora inscrita numa escola pública, depois de ter estudado na escola católica durante quatro anos.