“Queremos paz e harmonia social” José Manteigas

A Renamo voltou ontem a distanciar-se da autoria dos ataques armados que ocorrem nas províncias de Manica e Sofala, considerando vã e inglória a suposta tentativa de empurrar este o partido para a guerra porque isso não faz parte da sua agenda.

De acordo com o porta-voz da Renamo, José Manteigas, que falava em Maputo, esta formação política continua altamente comprometida com a paz, reconciliação nacional e estabilidade social dos moçambicanos.

Falando em conferência de imprensa para repudiar as acusações da Polícia da República de Moçambique (PRM), segundo as quais os homens residuais da Renamo são responsáveis pelos ataques militares, José Manteigas reiterou que o seu partido distancia-se de qualquer acção que ponha em causa a estabilidade social, a paz e a tranquilidade pública.

A conferência de imprensa foi convocada na sequência da detenção, esta semana, de supostos envolvidos nos ataques que se registam nas províncias de Manica e Sofala, a que o porta-voz da PRM, em Sofala, catalogou como sendo da Renamo.

“Queremos paz e harmonia social, por isso exortamos a Policia da República de Moçambique a abster-se de fazer pronunciamentos gratuitos, difamatórios e fundados na má-fé, como forma de justificar a sua incompetência, inoperância e falta de estratégia operativa”, disse Manteigas.

Acrescentou que caso não consigam esclarecer estes casos, a Renamo aconselha a Policia a pedir apoio a quem sabe que é capaz de resolver o problema, evitando por em causa o bom nome deste partido que, de forma incansável, segundo disse, continua a incessante luta pela manutenção da paz, reconciliação nacional e harmonia social.

José Manteigas disse que não se pode aceitar que a Policia seja usada como mentora da discórdia social quando a sua actuação deve pautar pela legalidade e isenção.