Com a campanha “Apanha a Luva”, a organização apela para a responsabilidade dos cidadãos para porem as luvas e máscaras de proteção nos contentores do lixo para proteger a saúde e evitar que os rios e mares do planeta fiquem ainda mais poluídos e pede um plano urgente de gestão dos resíduos provocados pela pandemia.
A organização recolheu imagens de máscaras e luvas espalhadas por vários lugares, podendo contaminar pessoas e chegar ao mar quando arrastadas para os rios, como já se verificou no Mediterrâneo e outros mares do mundo, segundo a organização.
Cada máscara cirúrgica, que pesa cerca de quatro gramas, pode demorar 400 anos a degradar-se, o que apresenta um problema « muito preocupante » com o seu uso generalizado.
A WWF teme que o levantamento das medidas de restrição de movimentos e confinamento de populações, sobretudo no verão, faça aumentar a poluição nas praias, com a qual sofrerão tartarugas, medusas e outros animais que confundem as luvas e máscaras com alimentos.
Anualmente, estima-se que todos os anos cerca de 100 mil animais marinhos morram presos, asfixiados ou envenenados com resíduos plásticos.
Avisa ainda que a poluição por plástico nos mares pode atingir um ponto crítico se não se tomarem medidas eficazes e apela para que não se recue « nem um passo » nos compromissos adotados para eliminar os plásticos descartáveis em 2021 em Espanha.