Os dados foram avançados, esta quinta-feira, no Município da Praia de Bilene, durante a cerimónia de lançamento da Campanha Nacional de Pulverização intradomiciliária ciclo 2020-2021, cerimónia dirigida pelo ministro da saúde, Armindo Tiago.
No total, de Janeiro a Agosto, foram reportados, em todo o país, mais de 8 mil casos da doença que resultaram na morte de 442 pessoas, um número reduzido se comparado as 562 registadas em igual período do ano passado.
Metade dos casos reportados em todo país foram registados nas províncias de Nampula e Zambézia, as mais populosas do país.
“Em termos numéricos, a malária, é sem dúvidas, um dos principais problemas de saúde pública no nosso país com impacto nas famílias e na economia. Por isso, a luta contra a malária, só poderá ser vencida com acção de cada um de nós”, referiu Armindo Tiago para depois avançar que apesar do número de casos estar a aumentar, o número de óbitos tende a reduzir.
“Não obstante a redução de mortes por malária em 22,4%, os casos de malária aumentaram em 6,4% ao termos registado 8.358.883 casos contra os 7.858.129 em igual período de 2019. Esta situação é preocupante para todos nós. Por isso, vamos realizar a pulverização intradomiciliária como uma medida de controlo do mosquito vector da malária”, detalhou.
A campanha poderá abranger mais de seis milhões de pessoas. Na estratégia desenhada pelo Governo, a presente campanha deverá ser efectivada em cinco províncias, sendo que deverá custar 4 milhões de dólares.
“A presente de pulverização intradomiciliária (PIDOM) irá abranger 6.327.319 de pessoas, em 31 distritos das seguintes províncias: Nampula nomeadamente (Cidade Nampula, Angoche, Erati, Meconta, Monapo, Murrupula, Nacala Porto e Ribáue); Zambézia (distritos de Milange, Maganja da Costa, Mulumbo, Mopeia e Morrumbla); Inhambane (Cidade de Inhambane, Homoine, Massinga, Maxixe e Morrumbene); Gaza (os distritos de Bilene, Chibuto, Chongoene, Mandlacaze e Limpopo) e Maputo Província (concretamente a Cidade da Matola, distrito de Magude, Boane, Matutuine, Manhiça, Marracuene, Namacha e Moamba), respectivamente”.
Por: O País