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Como as crianças devem gerir as emoções em fase de mudança?

As emoções são uma janela de nós próprios e a forma de nos descobrir, ou seja, o espelho do que sentimos. São sinais do nosso corpo que nos alertam para o que está a acontecer. Onde o coração bate mais forte; a respiração acelera; os músculos contraem; as mãos tremem. Ora estamos felizes, ora tristes. Podemos estar eufóricos, envergonhados, sentir raiva, inveja e outras coisas mais.

Quando algo de bom nos acontece sentimo-nos bem. Quando é o contrário, somos confrontados com uma experiência negativa sentimo-nos tristes. Muitas pessoas têm dificuldades em lidar com as próprias emoções. E se esta questão é desafiante para adultos, imagine para crianças e jovens.

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Nos últimos meses, em que se faz sentir a COVID-19, temos ouvido falar frequentemente a palavra medo. O medo é a emoção do perigo. Provoca um turbilhão de alterações ao nível do nosso organismo. É a emoção mais estudada entre os cientistas e, não raras vezes, é erradamente confundida com ansiedade.

É crucial que consigamos gerir as nossas emoções para uma boa saúde física e mental, sobretudo em tempos de pandemia. Essa segurança emocional, que nem todos temos, permitirá saber identificar o que sentimos e, ao mesmo tempo, encontrar os mecanismos de defesa mais adequados para as gerirmos. Gerir não é tarefa fácil. Devemos ser capazes de impedir que aquilo que sentimos tome conta do que somos. Há duas soluções enfrentar esse medo ou fugir dele diga-se de passagem que é a saída dos fracos.

Outro inimigo declarado do nosso coração é o stress. Um dos sentimentos mais comuns nestes dias em que se exige distanciamento social e em que até um simples espirro de alguém próximo nos pode inquietar. Pode provocar dores de cabeça, ansiedade, mau humor, irritabilidade, insónias e até problemas de memória.

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O conhecimento emocional é muito importante para o amadurecimento da criança e para o sucesso das suas relações sociais. As crianças emocionalmente competentes são mais capazes de dominar as suas emoções e de resolver os problemas com os quais se deparam. São tendencialmente mais concentradas e autoconfiantes. Quando as nossas emoções conseguem manter-se equilibradas, somos mais produtivos, mais criativos e mais felizes.

Algumas dicas do que pode ser feito para ajudar as crianças em tempos de mudança: Ajude-as a identificar os seus sentimentos, quando ela não estiver descontrolada. Ajude a aceitar as emoções, fazendo ver à criança que esse sentimentos fazem parte da vida. Fale abertamente sobre as emoções, raiva, tristeza, nervosismo e ansiedade. Quanto mais assistência ela tiver com mais facilidade a criança poderá expressar o que sente. Questione o que está a sentir. Tente que ela consiga caracterizar e descrever em poucas palavras a emoção que vai dentro de si e a sua intensidade. Este passo é fundamental para que a consiga gerir.

Ajude a interromper o padrão negativo e a identificar estratégias para se acalmar. Vale a pena um sacrifício pela felicidade do petiz. Procure substituir as emoções negativas pelas positivas. Estimule o seu autocontrolo e autoconfiança. Os sentimentos dolorosos não são eternos. Faça ver que os maus sentimentos, aqueles que doem, não vão durar para sempre. E que o tempo ajuda a sarar todas as feridas.

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Se pensarmos em coisas positivas, estaremos a estimular sentimentos de alegria e de felicidade, se pelo contrário, pensarmos em coisas negativas, estaremos a alimentar a angustia e a depressão.

Ensine a criança a reconhecer e respeitar os sentimentos dos outros. Se conseguir alcançar esta competência estará mais bem preparada para gerir as suas próprias emoções.

Dedicar tempo e energia a ensinar a criança a gerir os seus sentimentos muitas vezes intensos é uma das coisas mais importantes e benéficas que poderá fazer por ela. A criança que aprende desde cedo a regular as suas emoções desenvolve maior sentimento de satisfação, confiança e felicidade.

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