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As artes lado a lado com o mundo digital

Com a chegada da pandemia no país moçambicano muita coisa mudou da água para o vinho. Após os primeiros casos veio o decreto do estado de emergência que teve seu prolongamento e no mês de Setembro o país entrou para o estado de calamidade pública. Encerraram as casas de pastos, hotéis, lodges, discotecas, empresas e fundações que acolhiam os artistas.

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Sem espetáculos nem exposições e feiras a única saída era a reinvenção ou resiliência. E porque uma das restrições era o aglomerado faz espetáculos presenciais estava fora de cogitação, “salvos pelo gongo” como é dito, encontraram nas redes sociais a chance de permanecer activos. Espetáculos, exposições artísticas e feiras de livros eram feitos em formatos de lives, embora poucos tenham domínio das ferramentas. Artistas como Valdemiro José, Abuchamo Munhoto e Nelson Nhachungue são alguns dos artistas que investiram nas lives.

Diante das adversidades bem ou mal a covid-19 ensinou-nos a ser mais cuidadoso e a encontrar outras soluções em tempos difíceis.

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Basta um smartphone e internet para fazer o seu espectáculo sem sair de casa e cumprindo com o seu dever social “a preservação da vida do próximo”. No entanto a roda já foi inventada para dizer que a tecnologia já existia muito antes da pandemia, e está cada vez mais apetrechada. É só uma questão de investir mais ainda nas redes sociais para o contacto com os fãs e admiradores da sua carreira e obras.

A midia digital é o futuro fértil para as artes. É um facto que nada mais será igual. O digital é o instrumento forte para a globalização dos conteúdos.   

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