« Coincidência fatal » de época ciclónica e crise humanitária em Moçambique

« No final de 2020, pedimos 250 milhões de dólares [205 milhões de euros] para a resposta humanitária de todo o ano de 2021, só para o norte do país, e ter uma época de ciclones tão intensa é uma preocupação muito grande, uma coincidência fatal », referiu Myrta Kaulard.

Sobe para seis número de mortes pelo ciclone Eloise em Moçambique

Em causa está a mobilização de apoio humanitário para Moçambique conseguir enfrentar todos os problemas, no contexto da covid-19.

Aquela responsável falava um dia depois da passagem do ciclone Eloise pelo centro de Moçambique, zona que já tinha sido afetada pela tempestade Chalane em dezembro e que tem passado janeiro sob chuvas intensas.

Estima-se que haja 163.000 pessoas afetadas, sem registo oficial de mortes, mas com quase 7.000 deslocados em 21 centro de acomodação – além de 137.000 hectares de áreas agrícolas inundadas, agravando o risco de fome.

Embora o ciclone Eloise tenha provocado menos estragos do que o Idai, traz uma maior « acumulação de vulnerabilidades » numa altura em que a presente época ciclónica ainda só vai a meio.

A coordenadora residente das Nações Unidas em Moçambique disse hoje à que o país sofre uma « coincidência fatal » ao passar por uma época ciclónica tão ativa quando enfrenta uma crise humanitária no norte, na província de Cabo Delgado.

« No final de 2020, pedimos 250 milhões de dólares [205 milhões de euros] para a resposta humanitária de todo o ano de 2021, só para o norte do país, e ter uma época de ciclones tão intensa é uma preocupação muito grande, uma coincidência fatal », referiu Myrta Kaulard.

Em causa está a mobilização de apoio humanitário para Moçambique conseguir enfrentar todos os problemas, no contexto da covid-19.

Aquela responsável falava um dia depois da passagem do ciclone Eloise pelo centro de Moçambique, zona que já tinha sido afetada pela tempestade Chalane em dezembro e que tem passado janeiro sob chuvas intensas.

Estima-se que haja 163.000 pessoas afetadas, sem registo oficial de mortes, mas com quase 7.000 deslocados em 21 centro de acomodação – além de 137.000 hectares de áreas agrícolas inundadas, agravando o risco de fome.

Embora o ciclone Eloise tenha provocado menos estragos do que o Idai, traz uma maior « acumulação de vulnerabilidades » numa altura em que a presente época ciclónica ainda só vai a meio.

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