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Economia/Os BRICS: O Brasil sediará a próxima cúpula dos BRICS em julho

erá que o grupo conseguirá resistir à pressão do presidente dos EUA, Donald Trump, que ameaçou impor tarifas severas?

Os BRICS, grupo que inclui as economias emergentes mais influentes do mundo, continua a crescer e a ganhar força. Recentemente, com a adesão de novos membros como Irã, Egito e Indonésia, o bloco desafia as grandes potências ocidentais. Mas será que o grupo conseguirá resistir à pressão do presidente dos EUA, Donald Trump, que ameaçou impor tarifas severas? 

Os BRICS foram criados em 2009 pelo Brasil, Rússia, Índia e China, com a África do Sul juntando-se ao grupo em 2010 para contrabalançar o Grupo das Sete principais nações industrializadas.

O bloco expandiu-se no ano passado com a adesão do Irão, Egito, Etiópia e Emirados Árabes Unidos. A Arábia Saudita também foi convidada a aderir. A Turquia, o Azerbaijão e a Malásia apresentaram pedidos oficiais de adesão, e vários outros países demonstraram interesse.

Recentemente, o bloco acolheu a Indonésia como um dos seus 11 membros e a Nigéria como « país parceiro », uma designação introduzida durante a cimeira de 2024 em Kazan, na Rússia.

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O Brasil destacou que os países parceiros também são convidados a participar na cimeira e podem assistir a outras reuniões, caso haja consenso entre os membros.

« Tomaremos decisões cruciais para o desenvolvimento, cooperação e melhoria da vida de todos os habitantes desses países », afirmou Mauro Vieira, ministro brasileiro das Relações Exteriores.

O presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou várias vezes impor tarifas de 100% aos países BRICS caso estes atuem de forma a enfraquecer o dólar americano. Os líderes dos BRICS expressaram o seu compromisso em estabelecer um sistema de pagamentos alternativo independente do dólar.