Trata-se de uma moradia unifamiliar que foi construída num terreno que se manteve quase intacto e inalterado, numa perfeita simbiose com o meio envolvente. A piscina, de água salgada e cristalina, assume-se como um espaço de excelência “para a contemplação da natureza com o chilrear dos pássaros como barulho de fundo.”
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O terreno, com cerca de 12 mil metros quadrados (m2), tal como explica o atelier de arquitetura, situa-se numa área de proteção natural pela existência de diversos sobreiros, tendo a implantação permitido a manutenção de todas as árvores existentes.
“O desenvolvimento deste projeto teve em consideração a forte relação com a natureza, tornando-a parte integrante da casa e um elemento fulcral na valorização da espacialidade interior. O ambiente natural e o panorama que do local se desfruta foram os elementos decisivos para sua a construção”, referem ainda.
As paredes em betão que permanecem no interior desta casa, fotografada por Ivo Tavares, contrastam com as paredes em vidro que permitem a entrada abundante de luz natural, desde nascente a poente, e da natureza que abunda no exterior, sejam as árvores de grande porte ou os arbustos que aromatizam o ambiente e atraem magníficas espécies de insetos.
No interior, os espaços são amplos e luminosos, a cozinha tem abertura para a sala de jantar e de estar. Na perpendicular estão as três suites e no piso superior um espaço amplo e panorâmico. O pavimento é revestido a mosaico preto, dando continuidade aos pátios exteriores, quer da cobertura quer do rés do chão, de acordo com a descrição do projeto.