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Amnistia Internacional apela defesa dos direitos humanos a ONU

A Amnistia Internacional (AI) voltou, esta semana, a posicionar-se sobre a violação aos direitos humanos de que populações civis têm sido alvo na província nortenha de Cabo Delgado. Amnistia Internacional apela a ONU a agir em defesa dos direitos humanos em Cabo Delgado.

Assim, apelou a ONU a agir com “”urgência” e criar “um mecanismo internacional independente para lidar com os crimes em curso sob o direito internacional e as violações dos direitos humanos”.

“O mundo não pode continuar a fechar os olhos ao sofrimento dos civis em Cabo Delgado”, afirmou a vice-directora da AI para África Austral, Muleya Mwananyanda, conforme é citada pela VOA, fazendo referencia a uma nota divulgada na última quarta-feira (11) de Novembro pela organização.

Segundo a dirigente “à responsabilização por crimes terríveis ao abrigo do direito internacional e violações dos direitos humanos, incluindo tortura, desmembramento e execuções extrajudiciais, foram ignorados pelas autoridades moçambicanas”.

No documento, a Amninstia Internacional recorda que “após o genocídio de Ruanda, a ONU classificou seu próprio fracasso ao agir como um `pecado de omissão`”, facto que para a organização, a ONU pode estar a repetir o mesmo erro. “O que estamos a ver em Moçambique é um sinal de que a história se repete e os civis estão mais uma vez a pagar o preço da inacção da comunidade internacional”, conclui a vice-directora da AI para a África Austral.

Lembre-se que no mesmo dia em que a AI emitiu este posicionamento, o Secretario Geral da ONU, Antonio Guterres, condenou veementemente os ataques armados em Cabo Delgado e fez apelos para que as autoridades moçambicanas investiguem a violação dos direitos humanos e responsabilizem os autores naquele ponto do país.

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