Assassinato de JFK: milhares de documentos do FBI e da CIA desclassificados

Na quarta-feira, 15 de Dezembro, o governo dos EUA tornou públicos milhares de documentos do FBI e da CIA relacionados com o assassinato de John F. Kennedy em 1963. De acordo com a conclusão oficial da investigação, o presidente foi morto por Lee Harvey Oswald.

Os relatórios desclassificados mostram que os investigadores têm seguido uma vasta gama de pistas, desde os serviços secretos soviéticos aos grupos comunistas em África, passando pela máfia italiana, para determinar se Oswald foi cúmplice no assassinato, que teve lugar em Dallas, Texas, a 22 de Novembro de 1963, e enviou ondas de choque por todo o mundo.

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Segundo os documentos, os EUA intensificaram a sua espionagem e influência sobre o regime cubano de Fidel Castro, com quem Oswald tinha tido contactos e que o governo de Kennedy queria derrubar. Os 1.491 documentos foram divulgados no website dos Arquivos Nacionais, que já contém dezenas de milhares de ficheiros relacionados com a morte de Kennedy e a investigação subsequente.

O assassinato deu origem a numerosas teorias da conspiração, alimentadas por centenas de livros e filmes como o JFK de Oliver Stone (1991). Refutam as conclusões da comissão de inquérito, conhecida como a « Comissão Warren », que tinha determinado em 1964 que Lee Harvey Oswald, um antigo comando marítimo que tinha vivido na União Soviética, tinha agido sozinho no assassinato do Presidente Kennedy. Oswald foi morto a 24 de Novembro de 1963 por Jack Ruby.

Alguns acreditam que Oswald foi utilizado por Cuba ou pela URSS. Outros acreditam que o assassinato foi ordenado pela oposição cubana com o apoio dos serviços secretos dos EUA e do FBI, ou por opositores de JFK nos EUA.

Em 2017, Donald Trump divulgou os ficheiros do caso, em conformidade com uma lei do Congresso de 1992 que exige que todos os documentos relacionados com o Presidente Kennedy sejam divulgados no prazo de 25 anos.

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O Presidente Biden, que tinha prometido cumprir a lei, tinha contudo adiado a desclassificação de novos documentos por um ano, em Outubro. A Casa Branca está agora sob pressão para divulgar os restantes documentos até 15 de Dezembro de 2022, a menos que tenha razões para os manter em segredo.

Philip Shenon, um perito no assassinato de Kennedy, disse na quarta-feira na revista Politico que alguns documentos nunca seriam divulgados por razões de segurança, e que isto continuaria a alimentar teorias de conspiração. Segundo ele, 15.000 documentos permanecem em segredo, a maioria deles da CIA e do FBI.

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