Ataque cibernético/Moçambqiue: Quem está por detrás do ataque dos websites do Governo de Moçambique

“Houve um ataque cibernético” que deixou vários portais de instituições públicas e governamentais de Moçambique parcialmente inoperacionais, mas neste momentos “os servidores estão online”.

O Governo moçambicano confirmou na segunda-feira um ataque cibernético que deixou inoperacionais vários portais oficiais, anunciando, no entanto, que a situação está controlada e não houve informações perdidas.

“De facto, houve um ataque cibernético. Mas neste momento, os servidores estão “online” e os portais estão todos acessíveis”, disse Hermínio Jasse, diretor-geral do Instituto Nacional de Governo Eletrónico, em conferência de imprensa convocada ao final da tarde.

O incidente, que durou algumas horas, deixou vários portais de instituições públicas e governamentais moçambicanas na Internet parcialmente inoperacionais, substituídos por uma página que anunciava um ataque informático.

“Atacado por “hackers” iemenitas” era o título, escrito em inglês, da página com uma foto de um homem com uma metralhadora e lenço na cabeça que surge replicada quando se tenta entrar em diferentes “sites”.

Entre os alvos estavam os portais do Instituto Nacional de Gestão de Desastres (INGD), da Administração Nacional de Estradas, da Administração Regional de Águas do Sul ou do Instituto Nacional de Transportes Terrestres (Inatter).

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Segundo o diretor-geral do Instituto Nacional de Governo Eletrónico, a principal preocupação ao detetar o problema foi de fazer um “rápido diagnóstico” e, após os trabalhos técnicos, constatou-se que os conteúdos continuavam intactos, embora as páginas replicadas em todos os “sites” inoperacionais tenham anunciado no rodapé que houve dados extraídos e que seriam vendidos a um preço barato, mas sem exibir evidências.

“Não houve nenhuma situação de perda de dados”, frisou Hermínio Jasse, acrescentando que os trabalhos para localizar os autores do ataque continuam e que foi feito um trabalho para “blindar” os “sites”, na ambição de evitar situações similares. “É uma situação que alarmou o país, principalmente por ser uma das poucas vezes que sofremos um ataque cibernético”, acrescentou.

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