Moçambique/processo eleitoral: Presidente moçambicano Filipe Nyusi considera o processo eleitoral um ‘sucesso’

O Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, considerou na quarta-feira o processo eleitoral em curso no país um ‘sucesso’, elogiando o público e os observadores internacionais pelo seu papel nas eleições gerais de 9 de outubro.

“Os moçambicanos desempenharam um papel importante no sucesso do processo eleitoral em Moçambique, que consistiu no recenseamento eleitoral, educação cívica, inscrição dos partidos e dos candidatos presidenciais, campanhas eleitorais e o ato de votação em 9 de outubro de 2024”, afirmou Nyusi, citado num comunicado de imprensa enviado à Lusa pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação.

O Chefe de Estado falava durante as audiências concedidas a oito novos embaixadores, que apresentaram ontem as suas cartas credenciais.

“O povo moçambicano exerceu o seu direito democrático de eleger e ser eleito, expressando-se de forma patriótica em plena liberdade, num ambiente repleto de entusiasmo, tranquilidade, maturidade, disciplina, ordem e civismo”, continuou Filipe Nyusi.

A interação e colaboração entre as autoridades moçambicanas e os representantes da comunidade internacional, em particular com os observadores do processo eleitoral moçambicano, é um ‘exemplo notável’ de amizade e cooperação, destacou Nyusi.

As eleições gerais de 9 de outubro incluíram as sétimas eleições presidenciais – para as quais Filipe Nyusi não concorreu, tendo atingido o limite de dois mandatos –, simultaneamente com as sétimas eleições legislativas e as quartas eleições para as assembleias provinciais e governadores.

A publicação dos resultados das eleições presidenciais pela Comissão Nacional de Eleições, caso não haja uma segunda volta, leva até 15 dias (contados a partir do encerramento das urnas), antes de serem validados pelo Conselho Constitucional, que não tem prazos para proclamar os resultados oficiais após a análise de eventuais recursos.

Na reunião de ontem com os oito novos embaixadores, o Chefe de Estado moçambicano apelou também à solidariedade internacional e à cooperação no combate ao terrorismo, que assola a província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, e na prevenção e mitigação dos impactos das mudanças climáticas.

Filipe Nyusi destacou o ‘enorme potencial’ de Moçambique e dos países dos embaixadores recém-acreditados na utilização da indústria de petróleo e gás para um desenvolvimento socioeconómico acelerado e sustentável.

Nyusi recebeu as cartas credenciais dos seguintes embaixadores: Mohamed Issak Ibrahim, da Somália; Jarr Ould Inalla, da Mauritânia; Erika Ylonca Alvarez Rodriguez, da República Dominicana; Julio Pedro Fiol, do Chile; Modesto António Ruiz Espinoza, da Venezuela; Maria del Rosario Minas-Rojas, da Colômbia; Kang Bokwon, da Coreia do Sul e Yerkin Akhinzhanov, do Cazaquistão.

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