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Desporto/Tênis: Ténis na Ásia em caos, lesões e desistências dominam o final da temporada

Calendário sobrecarregado e torneios obrigatórios prolongados levam a uma avalanche de abandonos em Pequim, expondo a fadiga física e mental de jogadores e jogadoras

A tournée asiática nos circuitos WTA e ATP tem-se transformado num verdadeiro caos esta semana, com cinco desistências registadas apenas na segunda-feira em Pequim, durante os torneios WTA 1000 e ATP 500. Entre os afetados, destaca-se Loïs Boisson, que se lesionou na coxa, revivendo uma lesão anterior da temporada norte-americana. Outros nomes como Camila Osorio, Quiwen Zheng, Jakub Mensik e Lorenzo Musetti também abandonaram os seus jogos, provocando interrogações sobre a sobrecarga do calendário.

A razão principal parece residir na extensão da temporada. Após o US Open, a última prova do Grand Slam, jogadores e jogadoras enfrentam a tournée asiática até meados de outubro (ATP) ou final de outubro (WTA), lidando com longos deslocamentos e fuso horário, somando-se ao desgaste acumulado desde o início da temporada em dezembro de 2024.

A situação é agravada pelos torneios obrigatórios. ATP e WTA impõem uma lista de eventos que devem ser disputados, incluindo Masters 1000, WTA 1000 e ATP/WTA 500 específicos, sob pena de penalizações financeiras e perda de pontos para o ranking. Casper Ruud, número do top 10, destacou o dilema entre jogar lesionado ou perder até 25% do bónus anual, evidenciando a pressão sobre os atletas.

Outro fator é a duração dos Masters 1000 e WTA 1000, que passaram a ter 12 dias, tornando mais difícil manter ritmo e consistência, como explicou Ben Shelton, número 6 mundial, durante o Masters de Toronto. Apenas alguns torneios, como Monte-Carlo, Paris, Doha, Dubai e Wuhan, mantêm a duração clássica de uma semana.

Jogadoras como Iga Swiatek, número 2 mundial, sublinham a dificuldade da tournée asiática: “A sensação é que a temporada está a terminar, mas ainda temos de lutar”. As regras da WTA exigem participação obrigatória em vários WTA 500 e 1000, além das WTA Finals, criando uma pressão insustentável que contribui para lesões e desistências.

O circuito prevê algumas flexibilizações para atletas mais experientes. A WTA permite que jogadoras com 34 anos ou mais evitem pontuações de zero em certos WTA 500, mantendo a obrigação de participar nos WTA 1000. No ATP, jogadores com mais de 32 anos, como Novak Djokovic, têm menos exigências em Masters 1000 e ATP 500, permitindo uma gestão estratégica da temporada para preservar o corpo e prolongar a carreira.

Este contexto evidencia como a sobreposição de torneios obrigatórios, duração prolongada e viagens extenuantes transformou o fim da temporada asiática numa experiência desgastante para os atletas, suscitando críticas sobre a gestão do calendário e a proteção dos jogadores.

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