US Open: Carlos Alcaraz vence e torna-se o mais jovem de sempre No.1 do mundo

O espanhol Carlos Alcaraz conquistou neste domingo o Open dos Estados Unidos, o seu primeiro Grand Slam, ao vencer na final norueguês Casper Ruud, e vai subir do quarto para o primeiro lugar do ranking mundial de ténis.

Aos 19 anos, Alcaraz, que se impôs a Casper Ruud, sétimo da hierarquia, por 6-4, 2-6, 7-6 (7-1) e 6-3., em três horas e 23 minutos, vai tornar-se no mais jovem líder mundial de sempre, ultrapassando o registo do australiano Lleyton Hewitt, que em 2000 chegou ao topo com 20 anos e nove meses.

“Trabalhei muito para viver um momento como este e ser campeão de um Grand Slam. Não era altura de estar cansado. Dei tudo e estou muito feliz. Tenho só 19 anos e todas as minhas conquistas são partilhadas com a minha equipa, a minha família e todos os que me têm ajudado. Pensei muito no meu avô e em todas as pessoas que ficaram em Espanha e não me puderam acompanhar aqui em Nova Iorque”, disse emocionado.

O tenista natural de Múrcia conquistou o seu primeiro major na sua primeira final de um Grand Slam, somando o seu sexto título, depois das vitórias nos Masters 1.000 de Madrid e Miami e em Barcelona e no Rio de Janeiro, em 2022, e em Umag, no ano passado, em sete finais, tendo saído derrotado em Umag e Hamburgo, já este ano.

Em Flushing Meadows, Alcaraz bateu Casper Rudd, de 23, que voltou a perder na final de um major depois da derrota em Roland Garros, em junho, frente ao espanhol Rafael Nadal, naquela que foi a sua 13.ª final, contando oito vitórias, em Gstaad e em Genebra, em 2021 e 2022, em Buenos Aires, em 2020 e este ano, tendo ainda outras no ano passado, em San Diego, Kitzbuhel e Bastad.

O tenista natural de Múrcia conquistou o seu primeiro major na sua primeira final de um Grand Slam, somando o seu sexto título, depois das vitórias nos Masters 1.000 de Madrid e Miami e em Barcelona e no Rio de Janeiro, em 2022, e em Umag, no ano passado, em sete finais, tendo saído derrotado em Umag e Hamburgo, já este ano.

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Carlitos tem o ténis no sangue e um talento que já há dez anos prometia colocá-lo no auge. Filho de Virginia Garfia e de Carlos Alcaraz, descobriu o ténis com quatro anos, num dos muitos campos do clube em El Palmar, onde o pai, um tenista de segunda linha, era diretor. Tal como os três irmãos, foi lá que começou a jogar aos quatro anos e onde o pai percebeu que estava perante um prodígio, “pela familiaridade com a raquete”.

Nunca se cansava de estar no court e não demorou a competir e a colocar um dilema financeiro à família. O pai via nele capacidade para participar no Campeonato do Mundo de sub-10, mas as viagens para a Croácia eram “incomportáveis”. O que levou o treinador Kiko Navarro a recorrer a um mecenas – Alfonso López Rueda, de Postres Reina – para Alcaraz poder ir jogar o mundial com nove anos. “Foi aí que tudo começou”, segundo contou o técnico ao jornal Vanguardia.

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