F1: Mercedes parece ter a melhor configuração para a pista na Arábia Saudita. Mas Red Bull tem como contra-atacar

A Mercedes impôs um importante 1-2 no primeiro dia de treinos livres em Jedá e parece ter a melhor configuração para a velocíssima pista urbana à beira do Mar Vermelho. Já a Red Bull enfrentou seus perrengues, mas também tem suas armas para o penúltimo embate do ano. E ambas têm um inimigo comum: o trânsito

A Mercedes chega ao penúltimo episódio da batalha contra a Red Bull em um melhor momento, talvez o melhor de toda a temporada 2021, e tem de vencer novamente. Mais do que nunca, é necessário colocar os dois carros nas primeiras posições para que seja possível levar a disputa com os taurinos até a etapa derradeira em um cenário menos desfavorável. E o passo inicial foi dado nesta sexta-feira (3). A esquadra anglo-alemã terminou o dia de treinos livres com uma dobradinha, puxada por Lewis Hamilton. A velocíssima e apertada pista de Jedá não intimidou os homens de preto, que fecharam o dia deixando a impressão de que há mais por vir.

A questão é que a multicampeã trabalhou muito em cima da configuração geral do carro, buscando assegurar velocidade e desempenho dos pneus – sequer usou o já famoso motor apimentado. Isso foi alcançado em partes. A performance está lá, especialmente em corrida. Hamilton se concentrou em voltas consistentes com os pneus médios, andando sempre na casa de 1min33s8, enquanto Valtteri Bottas focou nos compostos macios. Porém, o ritmo de classificação do W12 ainda não está como o heptacampeão deseja. Acontece que os pneus vermelhos exibiram um desgaste maior do que o imaginado. Tirar temperatura deles, principalmente quando a noite cai, é mais complicado.

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Esse cenário preocupa, em que pese o fato de que a pista apresentou um nível de aderência muito maior que o esperado. O tratamento realizado no asfalto da Arábia Saudita, muito semelhante ao usado na Turquia, feito à base de água, surtiu um efeito inesperado. Mas muito bom. Apesar da cautela que a maioria dos pilotos assumiu, foi possível arriscar um pouco mais.  

“Estamos felizes com o desempenho do carro em ritmo de corrida. Já em uma única volta, nós estávamos mais felizes esta manhã do que à tarde. Brigamos mais para tirar desempenho. Em particular, no pneu macio”, reconheceu Andrew Shovlin, engenheiro da Mercedes. “É simples assim. Lewis tem de vencer ambas as corridas e é bom ter essa clareza nos objetivos. Projetamos um carro que pode chegar à pole amanhã, e isso é muito importante aqui. Se dermos esse carro para Lewis, ele pode fazer o trabalho”, completou.

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A Mercedes não tem muita escolha e, certamente, é uma boa notícia notar que Bottas gostou do circuito de Jedá e não enfrentou problemas para se colocar mais perto de Hamilton na tabela. Além disso, há ainda a poderosa versão 5 do motor de combustão interna. Nesta sexta, a equipe não lançou mão da unidade no W12 de Hamilton. Isso vai ficar para a corrida e classificação. Esse mapeamento mais forte também será feito no carro do finlandês.

“O ritmo em stint longo tem sido parecido com o deles [Red Bull], mas bom. Tentamos algumas coisas no acerto do carro, mas não diria que estamos muito rápidos em volta rápida. Em stints longos, nosso ritmo não parece ruim comparado aos outros. Os médios e duros funcionaram bem, mas deu para ver como Max foi rápido no TL1, mas não melhorava de macios. O macio talvez seja muito macio para as curvas de alta velocidade. Parece que o pneu cai um pouco de rendimento”, explicou Lewis, que liderou o dia com a volta de 1min29s018.

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