Alterações hormonais intensas em ambientes de estresse desregulam e cansam o organismo.
Existem ambientes de trabalho bons e ruins, assim como há pessoas que conseguem se adaptar melhor que outras à dinâmica de cada empresa. Mesmo assim, é cada vez mais comum encontrar uma equipe de trabalho que reclama de cansaço constantemente e que precisa recorrer à cafeteria várias vezes ao dia para manter-se ativa e produtiva.
A medicina cita a fadiga como um sintoma de depressão e ansiedade há anos. Mas agora, segundo o site Inc., há uma compreensão muito melhor do que realmente acontece no corpo para fazer com que o travesseiro seja o objeto mais desejado depois de um dia de trabalho.
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Como aponta um estudo feito por especialistas do King’s College London, na Inglaterra, tudo começa com o mecanismo da luta ou fuga, ativado pelo sistema nervoso quando nos vemos diante de um evento estressante. A reação fisiológica que ocorre na presença de algo que é aterrorizante ou ameaçador, e libera hormônios como a adrenalina e cortisol. O processo causa mudanças fisiológicas importantes, como a elevação da frequência cardíaca, para que a pessoa possa se afastar da ameaça ou se defender fisicamente. Hormônios relacionados ao humor, prazer, concentração e memória, como a serotonina e a dopamina, têm seus níveis reduzidos.
Como consequência de todos esses eventos, o cansaço aparece como mecanismo compensatório. Os hormônios do estresse fazem com que o organismo bloqueie a ingestão de glicose, o que protege o cérebro de um grau alto de excitação, mas torna mais difícil a permanência da sensação de felicidade ou de energia para cumprir as tarefas.