A evolução do coronavírus no resto do mundo incluindo nos países vizinhos deixa cada vez mais o governo moçambicano num estado de alerta e assumiu estar a criar condições para que tudo seja feito em caso de surgimento de qualquer caso.
Esta evolução da pandemia pelo
mundo tem seu impacto económico e social, assunto que esteve em cima da mesa na
9ª sessão ordinária do Conselho de Ministros, realizado nesta terça-feira em
Maputo.
Segundo percebeu-se, até então o governo ainda não tem nenhuma notificação mas não
está sossegado, visto que alguns países vizinhos, como a África do Sul, a
Swazilândia e a Tanzânia já há afectados e por isso, admite que novas medidas
de prevenção podem ser avançadas.
“Não há confirmação ainda de qualquer caso de coronavírus, mas a situação que
está a decorrer nos países circunvizinhos é preocupante e pode justificar o
anúncio de novas medidas nos próximos dias” disse o porta-voz do Conselho de
Ministros, Filimão Swaze, em conferência de imprensa no final da 9ª sessão do
CM.
Por sua vez, o antigo estadista moçambicano, Joaquim Chissano, exortou aos
nacionais e estrangeiros resides no país, para de todas as formas procurarem
conter a virose, apesar da fragilidade do nosso precário sistema de saúde,
acrescentando que « como não há cura,
a prevenção é a melhor coisa. A vacina ainda está longe para chegar, talvez é
uma questão de meses, mas é longe. Ainda não se reportaram casos, não estamos
alarmados em Moçambique, mas fomos sempre cautelosos por conhecer a nossa
fragilidade em meios para conter o surto, para a cura, tratamento, nós temos
mais responsabilidade em evitar que surjam casos no nosso país », disse.