Migrantes mais ativos no mercado de trabalho em Portugal

O relatório de 2020 relativo às migrações internacionais, hoje divulgado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), apresenta alguns dados estatísticos que mostram um maior envolvimento da população estrangeira no mercado de trabalho em Portugal em comparação com a população nativa, mas que demonstram também uma maior taxa de desemprego.

Apesar de uma maior taxa de participação no mercado de trabalho, o que inclui a procura ativa de emprego, a taxa de desemprego afeta mais a população migrante. Em 2019 era de 8,4%, contra os 6,5% na população nativa.

No que diz respeito a remessas de emigrantes e imigrantes, o relatório indica relativamente aos primeiros que, em 2019, Portugal recebeu 4.237 milhões de dólares (cerca de 3,7 mil milhões de euros), menos 4,1% em relação ao ano anterior e com um peso de 1,8% no Produto Interno Bruto (PIB).

Em 2018, os fluxos de imigração em Portugal ficaram sobretudo a dever-se a reuniões familiares, com 21.000 pessoas a chegarem por essa razão, representando 33% do universo de imigrantes de longa duração. Para trabalhar chegaram 20.000 pessoas (31%) e apenas 1% do total, correspondendo a 600 pessoas, chegaram ao país por razões humanitárias.

Brasil, Itália e França são os países de origem da maioria dos imigrantes chegados a Portugal em 2018.

Os portugueses que saíram do território nacional em 2018 escolheram maioritariamente Reino Unido, Espanha e Suíça como destinos preferenciais.

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