Muitas empresas chinesas poderão entrar em colapso se bancos não libertarem fundos.
Inquéritos revelam que empresas chinesas de pequeno porte e média dimensão só tem fundo para pagar um mês as despesas fixas como é o caso dos salários.
A epidemia do coronavírus infectou mais de 75 mil pessoas, e deixou milhões de trabalhadores em casa agora está a sufocar as companhias na China.
Conclui-se que se os bancos não libertar fundos para empréstimos, muitas correm o risco de colapsar, noticiou a Bloomberg.
Dentre as empresas em mais risco estão catering e restauração, agências de viagens, companhias aéreas, hotelaria, centros comerciais, sectores com capital humano intensivo, segundo a Lianhe Rating.
« Se a China não conseguir conter o vírus no primeiro trimestre, espero que um largo número de pequenos negócios vá abaixo », diz Lv Changshun, um analista da consultora chinesa Zhonghe Yingtai, citado pela agência noticiosa.
O Industrial & Commercial Bank of China (ICBC), o maior banco de crédito chinês, libertou fundos para apenas 5% dos clientes de pequena dimensão, tendo atribuído 5,4 mil milhões de yuan (cerca de 770 milhões de dólares) para auxiliar os clientes com pequenos negócios, segundo a Bloomberg.
Os bancos chineses libertaram desde dia 9 de Fevereiro cerca de 254 mil milhões de yuan de empréstimos para ajudar as empresas a enfrentar este período de crise.
Um inquérito realizado este mês, as empresas chinesas de pequena e média dimensão revelam que a falta de liquidez dos produtos e serviços coloca em causa a sua sobrevivência no curto prazo.
De ressaltar que as instituições bancárias chinesas ofereceram mais de 746 biliões de yuans (US$ 106,53 biliões) em crédito na quarta-feira passada para o controle e prevenção da epidemia do coronavírus.
Por: Pérzia Sitóe