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Ministra da Educação da Itália é acusada de plagiar tese

A ministra da Educação da Itália, Lucia Azzolina, que tomou posse há apenas três dias, está sendo acusada de plágio em um trabalho académico sobre a ligação entre doenças mentais leves e distúrbios depressivos.

A tese foi apresentada em 2009, na Escola de Especialização para Ensino Secundário da Universidade de Pisa, na Toscana, quando Azzolina obteve habilitação para dar aulas de filosofia e história.

Em artigo publicado no último fim de semana no jornal La Repubblica, o linguista Massimo Arcangeli diz que a ministra copiou ao menos cinco passagens de outros textos científicos, sem indicar as fontes correctamente.

Segundo Arcangeli, os trechos foram tirados de um dicionário de psicologia, de um tratado sobre psiquiatria, de um manual diagnóstico sobre distúrbios mentais e de um texto sobre pesquisa social na área da saúde.

Os supostos plágios viraram arma da oposição, que pede a renúncia da nova ministra. “Uma ministra assim não tem o direito de dar lições. Coisa de louco. Que se envergonhe e vá para casa”, disse o senador e secretário da Liga, Matteo Salvini.

Seu partido também quer convocar Azzolina para prestar explicações no Parlamento. Em viagem oficial à Polónia, a ministra afirmou neste domingo (12) que o trabalho em questão “não é uma tese de láurea nem um plágio”.