A petrolífera francesa Total disse que está « a acompanhar de perto a situação em Cabo Delgado », no seguimento de um ataque de rebeldes armados próximo do megaprojeto que lidera no norte de Moçambique.
« A segurança da força de trabalho e das atividades do projeto Mozambique LNG é a nossa prioridade absoluta », disse fonte oficial da multinacional.
Segundo a mesma fonte, « a Total mantém contacto permanente com as autoridades moçambicanas sobre o assunto ».
A violência armada em Cabo Delgado, norte de Moçambique, está a provocar uma crise humanitária com cerca de duas mil mortes e 560 mil pessoas deslocadas, sem habitação, nem alimentos, concentrando-se sobretudo na capital provincial, Pemba.
A província está desde há três anos sob ataque de insurgentes e algumas das incursões passaram a ser reivindicadas pelo grupo ‘jihadista’ Estado Islâmico desde 2019