Os dois suspeitos foram detidos como resultado de uma operação desencadeada após o rapto de um cidadão de origem indiana em Gondola, na província de Manica, no dia 14 deste mês e, segundo a polícia, estariam a orquestrar um novo crime na cidade da Beira, província de Sofala, disse à comunicação social Alfeu Sitoe, porta-voz do Sernic em Sofala, momentos após apresentar os indiciados.

“Tomámos conhecimento de encontros clandestinos do grupo e o Sernic em Sofala começou a fazer a investigação. Levantámos os seus cadastros”, acrescentou o responsável.

Segundo a Polícia, os dois elementos fazem parte de um grupo composto por nove e, durante a operação, as autoridades também apreenderam uma viatura ligeira, que se suspeita que terá sido usada pelos detidos nos alegados crimes.

Após um período de relativa acalmia, as cidades moçambicanas, principalmente a capital do país, voltaram, a partir de 2020, a ser assoladas por uma onda de raptos, visando, principalmente, empresários ou seus familiares.

Em novembro deste ano, a Polícia da República de Moçambique lançou uma formação de uma força mista para responder a este tipo de crime, um grupo de oficiais que vão ser capacitados por especialistas ruandeses durante seis meses