Moçambique: Quando os guardas de segurança se tornam assaltantes por 3 milhões de meticais

Três antigos seguranças privados estão presos, na sequência do seu envolvimento numa tentativa frustrada de roubar mais de três milhões de meticais (cerca de 47.000 dólares americanos, à taxa de câmbio actual), informou a polícia moçambicana na terça-feira.

O porta-voz da polícia da cidade de Maputo, Leonel Muchina, disse aos repórteres que o trio de antigos guardas, um ainda a trabalhar, recorreu a um veículo blindado de recolha de dinheiro, com logótipos falsos de uma empresa de segurança privada, para enganar a empresa que queria transportar os três milhões de meticais para o banco.

“Com os autocolantes sobre os quais imprimiram o nome da empresa de segurança privada (G4S – Grupo Quatro Securicor) nas portas do veículo, conduziram até à empresa e propuseram-se transportar cerca de 3,2 milhões de meticais que tencionavam levar para si próprios”, disse Muchina.

Acrescentou que também são acusados de delitos como a filiação numa associação criminosa e a falsificação de documentos. Entre o grupo, um dos membros continua a trabalhar para a G4S. enquanto os outros dois já tinham sido expulsos.

“Depois de perceber o que se passava, a direcção da empresa avisou imediatamente a polícia que correu para o local e prendeu os falsos guardas que também transportavam cartões de identidade falsos”, disse Muchina, não excluindo a possibilidade de conluio com outro pessoal da empresa de segurança.

Os guardas de segurança que tinham sido expulsos, explicou, conheciam bem a rotina do veículo de recolha de dinheiro, mas equipas especializadas fornecerão mais pormenores sobre o assunto.

https://www.moz.life/mozbox/produit/experiencia-privada-de-quad-ponta-malongane/

Um dos guardas, que forneceu o veículo da empresa, confirmou o seu envolvimento mas negou ter planeado o roubo.

“Eu estava em casa quando os meus colegas me telefonaram. Fui no local acordado, onde colocámos os autocolantes G4S nas portas do veículo. Este veículo não pertence à G4S mas à Protecção Executiva para a qual estou a trabalhar”, disse ele.

Um dos cúmplices do antigo segurança afirma que a fome o empurrou para o crime, e o facto de ter trabalhado para a empresa facilitou-lhes a falsificação de todas as credenciais necessárias e o controlo das equipas de recolha de dinheiro.

Contacto: +258 84 91 20 078 / +258 21 40 14 21 – comercial@feelcom.co.mz

leave a reply