O Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi, diz que a saída da Total de Cabo Delgado, devido ao terrorismo, provocou uma queda de 116 milhões de dólares de volume de negócios, e o “atraso no início da produção de gás natural liquefeito”.
Numa comunicação ao país sobre a violência armada terrorista em Cabo Delgado, a partir da Presidência da República, em Maputo, Filipe Nyusi, adiantou que a retirada da empresa francesa afectou “28 empresas, das quais 17 sofreram danos materiais graves”.
O Chefe de Estado moçambicano referiu ainda que “a Total suspendeu todas as actividades de implementação do projecto golfinho e atum, incluindo os contratos com construtores, fornecedores de bens e serviços e de mão-de-obra.”
Oiça aqui as declarações do presidente de Moçambique, Filipe Nyusi
O presidente de Moçambique anunciou, na ocasião, que Moçambique vai liderar as forças internacionais que estão no país para fazer face a grupos terroristas em Cabo Delgado.
Nyusi diz não temer a presença de forças de outros países. Tem antes “medo” que Moçambique esteja “sozinho, enfrentando terroristas.”
Segundo o presidente moçambicano, “nenhum país do mundo é capaz de ser auto-suficiente na luta contra o terrorismo”